No início da semana, a diretoria do Corinthians se reuniu com o empresário do treinador, Gilmar Veloz, e acertou os últimos detalhes da contratação. Oswaldo de Oliveira, a segunda opção, pediu acima de R$ 500 mil por mês em salário, segundo partes envolvidas. Assim, a diretoria preferiu investir um pouco mais para trazer de volta o comandante do time nas conquistas da Copa Libertadores e do Mundial de Clubes.
Nos últimos meses, o próprio ex-presidente Andrés Sanchez defendia que fosse pago um valor menor para o sucessor de Mano Menezes, mas o Corinthians se viu de mãos atadas. O Corinthians também sondou Abel Braga, do Internacional, mas as conversas não avançaram.
Tite retorna ao Corinthians com o aval de Roberto de Andrade, candidato da situação na eleição presidencial que ocorre em 7 de fevereiro. Foi ele quem conduziu a negociação. O treinador traz consigo o preparador físico Fabio Mahseredjian, que deixou o Grêmio, além de auxiliar técnico. Ele também interessava ao Internacional, mas prevaleceu a vontade de voltar ao Parque São Jorge.
Tite deixou o Corinthians no fim de 2013, sem renovar contrato, após uma temporada de pouco rendimento, mesmo com os títulos do Paulistão e da Recopa Sul-Americana. A decisão foi do presidente Mário Gobbi, em conjunto com a diretoria, por entender que Mano Menezes era o indicado a comandar a reformulação do time para este ano.
No ano anterior, porém, o técnico se sagrou campeão da Copa Libertadores, de maneira inédita, e do Mundial. Em 2011, Tite superou o marcante fracasso contra o Tolima, da Colômbia, e venceu o Brasileirão.
Questionado sobre o acerto com o Corinthians, Tite não quis confirmar, mas também não negou. "Não sou eu quem vai definir, isso é definido pelo clube. Se puder e vier acontecer, vai ser o clube que vai anunciar", falou ao Fox Sports.
Dassler Marques
Do UOL, em São Paulo
Do UOL, em São Paulo
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