Foto: Nill Júnior
O delegado Olegário Filho conta que o caso passou a ser investigado quando a delegacia recebeu uma ligação do setor de Assistência Social do Hospam. "Um médico não queria assinar o óbito e a médica que chegou também não. Isso não é de nossa responsabilidade, mas indicou algo errado. Depois, um agente nosso chegou contando que viu o recém-nascido morto em uma caixa no hospital", relatou ao G1. A polícia ouviu os pais e deve verificar se havia ou não médicos no momento do acontecido.
O corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru, no Agreste, e um laudo sobre a causa da morte deve ser entregue em até 30 dias. O chefe de polícia ainda analisa o futuro das investigações, mas adianta que "pode ser responsabilizado até o estado porque o hospital não tem pediatra. Só haveria um obstetra, mas esta também é uma informação a averiguar".
Versão do hospital
A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde (SES) afirmou ao G1 que a jovem "foi atendida, na manhã da última quarta-feira (24), pelo obstetra de plantão da unidade, apresentando 28 semanas de gravidez e queixando-se de perda de líquido amniótico. Diante do quadro, o profissional optou pela internação e acompanhamento da paciente, que entrou em trabalho de parto no início da noite. Após o parto, a criança, que nasceu prematura, não resistiu e veio a óbito". No entanto, diante das informações dos pais, o departamento comunica que a direção fará "uma investigação interna para avaliar a conduta do atendimento à gestante e ao recém-nascido".
G1 Caruaru e Região
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