sexta-feira, dezembro 19, 2014

Prefeito feito refém é libertado após confronto entre quadrilha e polícia; um suspeito morreu

Após confronto em Gravataí, polícia liberta prefeito de Mostardas de cativeiro Ronaldo Bernardi/Agência RBS
Quarto onde o prefeito estava sequestrado

Agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) encerraram no fim da madrugada desta sexta-feira (19) o sequestro do prefeito de Mostardas, Alexandre Galdino Lopes, que estava sendo mantido como refém em um cativeiro no bairro Morungava, em Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Houve confronto entre a quadrilha e os policiais. Um suspeito foi morto durante o tiroteio. O prefeito foi libertado sem ferimentos.

O sequestro começou na noite desta quinta-feira (18), quando Galdino foi abordado por quatro homens em uma falsa blitz em Mostardas depois de um jantar com os pais. Os suspeitos se passaram por policiais, algemaram o prefeito e o colocaram em uma caminhonete com placas clonadas. Em seguida ele foi encaminhado ao cativeiro. De acordo com a Polícia Civil, a mãe de Galdino recebeu uma ligação durante a madrugada exigindo R$ 300 mil pela solDepois de um trabalho conjunto com a Brigada Militar de Mostardas, o Deic chegou ao local. O primeiro confronto aconteceu nas proximidades ao bairro Morungava, na altura da parada 108, na ERS-020. Foram vários disparos. Depois, outro tiroteio aconteceu na chegada à residência onde o prefeito estava.

Um integrante da quadrilha, de 39 anos, foi morto. O comparsa dele e a esposa foram presos. Dois filhos do casal, adolescentes, foram apreendidos. Uma criança de 10 anos, também filha dos dois, estava no cativeiro e foi encaminhada a familiares.

Dentro da casa a polícia encontrou um farto arsenal de armas, munição e miguelitos; “Esta quadrilha já vinha sendo monitorada há algum tempo. Tempos notícia de que elas praticaram, no mínimo, dois sequestros anteriores. Felizmente neste caso, chegamos ao local do cativeiro e resgatamos a vítima sem ferimentos, efetuamos a prisão de alguns suspeitos e um deles veio a óbito. A quadrilha nos surpreendeu pela organização”, afirmou o delegado Joel Wagner, em entrevista à Rádio Gaúcha. “A criança, obviamente, não pode ser responsabilizada porque é uma criança de 10 anos”, acrescentou.tura do prefeito.

Do G1 RS

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