Um vigilante de 26 anos, também suspeito de envolvimento no caso, teria sido reconhecido pelas vítimas e encaminhado para o Presídio Advogado Brito Alves, no mesmo município. Ainda segundo a polícia, mais um possível envolvido - um estudante de 20 anos - foi ouvido e liberado e poderá ser futuramente indiciado, caso fique comprovada a suspeita. A localização dos três foi repassada pelas vítimas à equipe do 3º BPM e obtidas por meio de rastreadores de celulares levados durante o assalto.
Entenda o caso
Quatro pessoas de uma mesma família seguiam em um carro, no sábado (28), do município de Ibateguara, no estado de Alagoas, para o Rio Grande do Norte. Na BR-104, ainda no município, eles teriam sido abordados e os assaltantes teriam levado o veículo além de pertences das vítimas, a exemplo de celulares com serviço de rastreamento. Foi por meio deste sistema, que a família identificou a localização do veículo e dos aparelhos e repassou as informações para a Polícia Militar de Arcoverde.
O veículo foi encontrado no estacionamento de um bar no município. No local, o homem encaminhado para o presídio e a policial presa administrativamente teriam sido vistos, ainda na noite da sexta (28). Após receber as informações, uma equipe da PM foi verificar a situação. Lá, encontrou o homem em outro carro com o terceiro suspeito. Ao perceber a presença da polícia, o de 26 anos tentou se desfazer de uma chave, que foi identificada como sendo a do carro roubado. Este indicou o endereço da policial, afirmando que um quarto homem que moraria no local teria pedido para ele guardar o veículo.
Quando a polícia chegou ao endereço, a porta estava aberta e o suspeito indicado não foi localizado. No local, foram encontrados parte do material roubado, além de um revólver, munição e uma touca ninja. Ao seguir para a residência do homem de 28 anos, dois celulares com serviço de rastreamento foram identificados. A polícia conduziu os dois homens e a policial para a delegacia.
Prisão administrativa
A prisão administrativa corresponde a ficar até 72 horas "confinada" no Batalhão, conforme determinação do comandante. Este tipo de processo apura a participação direta, ou não, do suspeito no caso investigado. Se confirmado, o indiciado pode “perder a farda”. Em paralelo, tramita o processo penal. O suspeito pode ser absolvido em um processo e condenado no outro ou mesmo absolvido ou condenado nos dois. As informações também são da Polícia Militar.
G1 Caruaru
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