A entrega do empreendimento foi feita pela superintendente Lenilda Lima ao presidente da Associação dos Trabalhadores Rurais do assentamento, José Francisco Filho, mediante assinatura de Termo de Recebimento. Participaram do evento representantes dos assentados, da prefeitura de Girau, da Emater, do Sebrae, da Fetag e do Instituto Naturagro, empresa responsável pela assistência técnica na modalidade no período de implantação do projeto.
Durante a entrega foi realizada reunião, na própria fábrica, entre parceiros institucionais e entidades civis que formarão a equipe responsável pelo plano de industrialização do milho da região. No início de janeiro, essas instituições se juntarão a outras para colaborar com os assentados e construir as condições para o funcionamento da fábrica.
O objetivo, segundo Maciel de Oliveira, técnico da Secretaria Municipal de Agricultura, é debater as diversas propostas para a forma de produção e gerenciamento da agroindústria. “Vamos nos reunir para buscar soluções, e, ao mesmo tempo, fazer um trabalho para criar na comunidade uma consciência empreendedora”, explicou o técnico em Agricultura, que é filho de assentados e produtor de milho no local.
Lenilda Lima conclamou a todos para um momento de celebração da conquista. “Sabemos dos problemas enfrentados pela comunidade, após dois anos de longa estiagem e das consequências diretas na produção, mas estamos diante de uma agroindústria com capacidade de processar e comercializar a produção deste e de tantos outros assentamentos e propriedades da região, por isso vamos encarar esse momento de desafio com muita alegria também”, afirmou.
A fábrica conta com todos os equipamentos constantes do projeto técnico: peneira pré-limpeza, condutor elevador, canjiqueira, lavador de milho, moinho de disco, forno rotativo, seis motores elétricos, cinco depósitos de farinha torrada, seladora, balança comercial e balança mecânica.
Após o término da obra, uma consultoria do Sebrae foi contratada para elaborar um diagnóstico e apresentar propostas para o início das atividades da fábrica. O engenheiro agrônomo Rudson Sarmento, responsável pelo trabalho, propôs a formação de uma parceria público-privada para o funcionamento da fábrica.
“Unir produção, processamento e mercado nas mãos de um único ator, e com baixo grau de empreendedorismo, no caso dos assentados, é muito complicado, por isso a parceria com um empresário do ramo poderia assegurar, de imediato, o mais importante, que é o funcionamento da fábrica”, argumenta. Sarmento defende que haja um contrato com tempo definido. Para ele, o mais importante é “o repasse de tecnologia e conhecimento durante o período de parceria, até que a própria comunidade possa assumir totalmente a gestão, desde a produção até a comercialização”.
Essas e outras propostas serão debatidas em janeiro, mas se somam aos desafios já assumidos pelos assentados. Movido pela ansiedade, o presidente da associação dos assentados também está esperançoso. “Nós temos consciência da grandeza dessa fábrica, que chegou a deixar todos os parceiros aqui até surpresos, mas, desde o início, nos colocamos à disposição para aprender e colocar nossa força de trabalho para tocar o que fosse necessário”, garantiu o agricultor. “Aqui no Paraná o que não falta é disposição de trabalho e produção, todos podem comprovar isso”.
A fábrica vai usar o processo de moagem do milho a seco, podendo obter, a partir dos grãos, diversos produtos derivados, como canjica, flocos de milho, farinhas de milho e farinhas enriquecidas. Como uma parte da produção poderá ser destinada à merenda escolar, a fábrica também deverá produzir os chamados formulados e extrusados, utilizados nas escolas.
Terra Sol
O Terra Sol, que financia o empreendimento, é um programa de fomento à agroindustrialização e à comercialização por meio de planos de negócios, pesquisa de mercado, consultorias, capacitação e gestão e implantação de agroindústrias. A ação foi criada em 2004 e faz parte do Plano Nacional de Reforma Agrária (PNRA).
Fonte: INCRA
A fábrica conta com todos os equipamentos constantes do projeto técnico: peneira pré-limpeza, condutor elevador, canjiqueira, lavador de milho, moinho de disco, forno rotativo, seis motores elétricos, cinco depósitos de farinha torrada, seladora, balança comercial e balança mecânica.
Após o término da obra, uma consultoria do Sebrae foi contratada para elaborar um diagnóstico e apresentar propostas para o início das atividades da fábrica. O engenheiro agrônomo Rudson Sarmento, responsável pelo trabalho, propôs a formação de uma parceria público-privada para o funcionamento da fábrica.
“Unir produção, processamento e mercado nas mãos de um único ator, e com baixo grau de empreendedorismo, no caso dos assentados, é muito complicado, por isso a parceria com um empresário do ramo poderia assegurar, de imediato, o mais importante, que é o funcionamento da fábrica”, argumenta. Sarmento defende que haja um contrato com tempo definido. Para ele, o mais importante é “o repasse de tecnologia e conhecimento durante o período de parceria, até que a própria comunidade possa assumir totalmente a gestão, desde a produção até a comercialização”.
Essas e outras propostas serão debatidas em janeiro, mas se somam aos desafios já assumidos pelos assentados. Movido pela ansiedade, o presidente da associação dos assentados também está esperançoso. “Nós temos consciência da grandeza dessa fábrica, que chegou a deixar todos os parceiros aqui até surpresos, mas, desde o início, nos colocamos à disposição para aprender e colocar nossa força de trabalho para tocar o que fosse necessário”, garantiu o agricultor. “Aqui no Paraná o que não falta é disposição de trabalho e produção, todos podem comprovar isso”.
A fábrica vai usar o processo de moagem do milho a seco, podendo obter, a partir dos grãos, diversos produtos derivados, como canjica, flocos de milho, farinhas de milho e farinhas enriquecidas. Como uma parte da produção poderá ser destinada à merenda escolar, a fábrica também deverá produzir os chamados formulados e extrusados, utilizados nas escolas.
Terra Sol
O Terra Sol, que financia o empreendimento, é um programa de fomento à agroindustrialização e à comercialização por meio de planos de negócios, pesquisa de mercado, consultorias, capacitação e gestão e implantação de agroindústrias. A ação foi criada em 2004 e faz parte do Plano Nacional de Reforma Agrária (PNRA).
Fonte: INCRA
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