Parentes das vítimas e sobreviventes reuniram-se em oração na mesquita de Baiturrahman, em Banda Aceh, capital da região de Aceh, no norte da Ilha de Samatra, a área mais afetada, com cerca de 170 mil vítimas.
A mesquita foi uma das poucas construções que se manteve de pé e serviu como refúgio para as pessoas nos dias posteriores ao desastre natural, provocado por um terremoto de 9,1 graus na escala Richter. O governador de Aceh, Zaini Abdullah, fez um agradecimento aos participantes, tanto locais quanto estrangeiros, quando chegou à mesquita.
"O tsunami causou profunda dor ao povo de Aceh pela perda de entes queridos. A simpatia dos indonésias e da comunidade internacional ajudou (Aceh) a se recuperar", disse Zaini.
As cerimônias que marcam os dez anos do tsunami em Aceh incluem exposições fotográficas no Museu do Tsunami, mostras de artesanto e terminam amanhã (27), com uma corrida de dez quilômetros ao longo das áreas que mais sofreram o embate das ondas.
A catástrofe causada pelo tsunami vai ser lembrada em mais 14 países em que o desastre natural provocou mortes, como na Tailândia. Em Khao Lak, popular destino turístico da Tailândia, o décimo aniversário do tsunami vai ser marcado por leitura de poesia, velas e orações em homenagem às vítimas.
O tsunami deixou cerca de 5,4 mil mortos e 2,8 mil desaparecidos na Tailândia, a maioria turistas estrangeiros que passavam férias de Natal. Outras cerimônias serão feitas na Índia e no Sri Lanka, que juntamente com a Indonésia e Tailândia, foram os mais afetados em número de mortos.
Agência Brasil com informações de Agência Lusa
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