terça-feira, dezembro 16, 2014

Tite volta ao Corinthians e diz: "Obrigado, obrigado e obrigado"


Há exatamente dois anos, em 16 de dezembro de 2012, o Corinthians chegava ao topo. O capitão Alessandro erguia a taça de campeão mundial de clubes e coroava uma era mágica. A maior estrela, talvez, estivesse no banco de reservas. Tite virou símbolo de um grupo operário e vencedor, capaz de apagar traumas, tirar a graça de velhas piadas sobre a Libertadores e fazer história. Aquele time se desfez, e o Timão saiu da rota das grandes conquistas. Tite também. Depois de um ano sabático à espera do convite que não veio para a seleção brasileira, chegou a hora de voltar ao trabalho. E na casa preferida.

O treinador regressa em meio ao furacão. Em fevereiro, o Corinthians passará por eleições presidenciais com o grupo da situação rachado. Mário Gobbi, atual mandatário e com quem Tite se desentendeu no passado, e Roberto de Andrade, candidato favorito a vencer, não falam a mesma língua desde que o presidente decidiu demitir Tite para recontratar Mano Menezes.

Para piorar, também em fevereiro, o técnico terá pela frente um obstáculo que conhece bem: a fase prévia da Taça Libertadores. O adversário ainda não está decidido, mas será colombiano, assim como o Tolima, que derrubou o Timão em 2011, gerou a revolta dos torcedores e fez Tite balançar no cargo.

Esta será a terceira passagem de Tite pelo Corinthians – as outras foram entre 2004 e 2005 e 2010 a 2013 -, o que o coloca como o segundo técnico que mais vezes dirigiu o Timão na história. São 272 partidas (131 vitórias, 86 empates e 55 derrotas), perdendo apenas para Oswaldo Brandão, com 435.

Por Carlos Augusto Ferrari/G1 São Paulo

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