Vereador Luciano Pacheco (PSD) rompe com a prefeita Madalena Britto (Fotos: PC Cavalcanti)
O anúncio foi feito durante a penúltima sessão da Câmara Municipal e no discurso o parlamentar não poupou críticas as atitudes da prefeita, principalmente em relação a prática da perseguição política. Ele disse que “acreditou na palavra da prefeita como acreditava em Cristo pregado na cruz”, quando ela falou que não haveria retaliação aos que não votassem nos candidatos dela.
Segundo o vereador Luciano Pacheco, apesar de toda a palavra dada, a prefeita exonerou cargos de confiança ligado a ele desde o dia 8 de outubro, 3 dias após a eleição. Disse que foi surpreendido na última quinta-feira, quando tomou conhecimento de que algumas pessoas ligadas a ele foram buscar seu salário e ao chegarem a Secretaria de Administração ouviram que eles estavam exonerados desde outubro. “O pior é que demitiram essas pessoas e nem avisaram, não tiveram o respeito de comunicar que você tá fora, não faça compras, não faça dívidas, porque você foi colocado pra fora”, lembrou Luciano. Faltou dignidade, respeito para com essas pessoas, disse o parlamentar.
Ele lembrou que essas pessoas que foram demitidas, agora e desde antes (o número de demitidos já passa de 40, todos ligados ao ex-prefeito Zeca) foram os mesmos cargos que foram para as ruas em 2012, fazer porta a porta, pedir votos e elegeram a prefeita Madalena em 2012. Disse que pecou porque acreditou na palavra da prefeita.
Luciano anunciou que a partir desta data, em solidariedade aos perseguidos, aos demitidos, aos que foram humilhados e desrespeitados, “estava fora do governo Madalena Britto”. Ele finalizou que a partir de agora, mesmo que seja uma voz solitária na câmara de vereadores, será oposição de verdade. Irá cobrar da prefeita a saúde aonde pessoas ficam desde as 2 horas da manhã nas filas para marcar uma consulta; que quer saber quantas máquinas estão trabalhando pra prefeitura e se as máquinas do PAC estão realmente atendendo a zona rural como deve ser. Ao final, Luciano Pacheco disse que terá muito assunto para levantar nos debates da câmara, entre eles a do nepotismo em Arcoverde. Finalizou que disse que está livre, sem amarras e se o governo quiser perseguir mais alguém vai "apenas estar colecionando mais um inimigo".
Pra quem não sabe, a prefeita nomeou no seu governo um filho para a secretaria de governo; uma filha para a secretaria de saúde; o esposo da filha, genro, para a secretaria de finanças; a esposa do filho, nora, para a chefia de gabinete; a tia da nora para a tesouraria; a sobrinha, filha de sua irmã, como chefe da controladoria, contrariando a lei que criou a função no município; além de outros nomes de menores escalões que tem ligações familiares com a chefe do executivo.
Fonte: PC Cavalcanti
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