Frases do dia 07/11/2014: Coletânea IHU Online

"Deus existe, mora no Rio e é juiz. Deus é brasileiro."

Juiz

"A manchete do Sensacionalista: "Lombada eletrônica é presa depois de multar um juiz" - José Simão, humorista -Folha de S. Paulo, 07-11-2014.

Juiz 2

"E a lombada vai pagar R$ 5.000 de indenização pro juiz?"- José Simão, humorista - Folha de S. Paulo, 07-11-2014.

Juiz 3

"Para entender o caso: um juiz foi pego na blitz sem documentação, sem carteira, sem nada, só com a roupa do corpo, e quatro rodas, e a agente de trânsito praticou abuso de poder: multou o juiz!" - José Simão, humorista - Folha de S. Paulo, 07-11-2014.

Deus

"Foi presa por desacato a autoridade e processada porque disse "juiz não é Deus" É sim! O desembargador deu ganho pro juiz. Ou seja, juiz é Deus! O juiz acha que é Deus e o desembargador tem certeza" - José Simão, humorista - Folha de S. Paulo, 07-11-2014.

Deus 2

"Deus existe, mora no Rio e é juiz. Revelada a identidade secreta de Deus: ele mora no Rio e é juiz! Ou seja, Deus É brasileiro! E quem foi multado não foi o juiz, foi Deus!" - José Simão, humorista - Folha de S. Paulo, 07-11-2014.

Deus de Fora

"E o tuiteiro Rodrigues diz que Juiz de Fora passará a se chamar Deus de Fora!" - José Simão, humorista - Folha de S. Paulo, 07-11-2014.

PMDBomba!

"O PMDB virou uma PMDBomba! Como disse o tuiteiro Aislan Feitosa: "O PMDB é igual Halloween: se não ganhar doce, apronta uma travessura!" - José Simão, humorista - Folha de S. Paulo, 07-11-2014.

Bocão

"E adoro quando falam o blocão do PMDB. Blocão nada, bocão! Os black bocão" - José Simão, humorista - Folha de S. Paulo, 07-11-2014.

Teeeeeta!

"E o Piauí Herald revelou que, quando a Dilma ganhou, o PMDB não gritou "é teeetra", gritou "é teeeeta!" - José Simão, humorista - Folha de S. Paulo, 07-11-2014.

Buraco tributário é mais em cima

“A revelação de que bancos deixaram de pagar R$ 200 milhões em impostos, graças a uma operação em Luxemburgo, prova outra vez que o buraco tributário brasileiro é mais em cima. Sem cortar na carne (ou seja, nos bolsos) dos mais ricos, pouco cairá a desigualdade social” – Luís Fernando Vianna, jornalista – Folha de S. Paulo, 07-11-2014.

Bolsa Família

“Também prova como carece de bom senso a rejeição de parte da classe média, dos abastados e de alas da imprensa ao Bolsa Família. O programa, que atende pessoas com renda mensal entre R$ 77 e R$ 154, custa hoje R$ 2,3 bilhões, ou 0,5% do PIB. A sonegação fiscal em 2013 foi de R$ 415 bilhões, quase 200 vezes mais. E se estima em R$ 500 bilhões a deste ano” – Luís Fernando Vianna, jornalista – Folha de S. Paulo, 07-11-2014.

Privilégios são direitos?!

“No Brasil, privilégios são vistos como direitos, e direitos são vistos como favores. Não se rompe essa lógica perversa da noite para o dia, mas é tarefa prioritária para quem diz querer unir o país” – Luís Fernando Vianna, jornalista – Folha de S. Paulo, 07-11-2014.

Pessoal do Bolsa Família

“O Ipea lança, este mês, o livro “Novo regime demográfico”, organizado por Ana Amélia Camarano, grande pesquisadora da questão de longevidade populacional. O trabalho conclui que, embora a fecundidade do grupo de renda mais baixa esteja reduzindo, esta população ainda deverá crescer: “Nos próximos 30 anos a grande maioria das crianças e jovens será pobre”, diz Ana" – Ancelmo Góis, jornalista – O Globo, 06-11-2014.

Aos números...

“Por estas contas, aproximadamente 80% das crianças menores de 15 anos e cerca de 73% dos jovens de 15 a 29 anos deverão estar no bloco de renda mais baixa” – Ancelmo Góis, jornalista – O Globo, 06-11-2014.

Dilma

"Eu não represento o PT. Represento a Presidência. A opinião do PT é a opinião do partido, não me influencia. Represento o país, não sou presidente do PT, sou presidente dos brasileiros" – Dilma Rousseff, presidente da República – Folha de S. Paulo, 07-11-2014.

Bolivariano

"O mais estarrecedor é que cheguei à conclusão de que o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, integrado pelo PIB brasileiro, é bolivariano" – Dilma Rousseff, presidente da República, brincando, ao comentar uma das justificativas usadas pelo Congresso Nacional para rejeitar o decreto sobre conselhos populares – Folha de S. Paulo, 07-11-2014.

Maioria

"Ninguém é mais do que ninguém e, por isso, os presidentes devem viver como a maioria que os elegeu e não como a minoria" – José Mujica, presidente do Uruguai – Valor, 07-11-2014.

Burguesia paulista

"O Brasil tem uma burguesia paulista muito forte, que custa a entender que não é mais tempo de colonizar, mas sim de juntar aliados para construir empresas transnacionais latino-americanas. Estão muito fechados em São Paulo e com uma visão de elite. Isso tende a provocar um temor em eventuais competidores da região. Isso vai contra à integração. A briga é internacional. Mas São Paulo não pode ir sozinho. Não vamos pedir aos empresários paulistas que sejam socialistas. Mas temos que pedir-lhes que sejam latino-americanos" – José Mujica, presidente do Uruguai – Valor, 07-11-2014.

Sogra

"De Jaime Lerner, 75 anos, ontem, em seminário promovido pela “Exame”: "Automóvel é que nem sogra. Você tem que ter um bom relacionamento e ver só de vez em quando" O arquiteto defensor do transporte coletivo, como se sabe, já disse que “o carro é o cigarro do futuro” – Ancelmo Góis, jornalista – O Globo, 07-11-2014.

João Paulo II

“Sem o papa João Paulo 2º nunca teríamos nos organizado tão bem. O comunismo tem uma filosofia simples, que é de não permitir que se organize, criando uma situação curiosa: afinal, quantos vocês são e quem vocês representam? Havia 200 mil soldados soviéticos na Polônia e 1 milhão em volta. Nós e o mundo acreditávamos que não tínhamos chance. Em 1979, um ano depois de sua eleição, João Paulo 2º [que era polonês] veio à Polônia. E então vimos que éramos numerosos. O papa disse: "não tenham medo". Naquele momento, como líder da oposição, era um grande sucesso atrair dez pessoas. Um ano depois da visita do papa, eu reunia 10 milhões. Não vamos exagerar, o papa não fez a revolução, mas nos ajudou a nos organizar e nos encorajou. Sem o papa, o comunismo provavelmente cairia muitos anos depois” – Lech Walesa, ex-presidente da Polônia – Folha de S. Paulo, 07-11-2014.

Fonte: IHU Online