De acordo com o senador petista, mais de 15% da população americana é atendida pelo programa, o que equivale a cerca de 50 milhões de pessoas. Desde 2008, início da crise econômica internacional, o número de inscritos subiu consideravelmente.
Atualmente, os Estados Unidos investem cerca de U$ 80 bilhões, ou aproximadamente R$ 210 bilhões, em programas de nutrição, que envolvem também alimentação nas escolas públicas. Famílias com rendimento abaixo de U$ 1,5 mil recebem entre U$ 100,00 e U$ 600,00 mensais do governo. A média é de U$ 4,45 por dia para cada cidadão atendido ou, mais ou menos, R$ 11,50.
Dessa forma, o bolsa família americano custa quase 10 vezes mais que o similar brasileiro, criado em 2003 pelo Governo Lula, hoje orçado em R$ 23 bilhões.
"É bom que alguns desavisados, antes de criticarem o que chamam de bolsa-esmola ou de quererem se refugiar em Miami, saibam que o país paradigma do liberalismo e do livre mercado tem um programa com essa dimensão", afirmou Humberto.
A crise econômica mundial aumentou o abismo social nos Estados Unidos ao derrubar a renda dos mais pobres. Enquanto o 1% mais rico do país experimentou, entre 2009 e 2012, um aumento de 31% nos seus rendimentos, os 40% mais pobres do país viram, no mesmo período, sua renda despencar em 6%.
"Obviamente, há críticas da direita a esses programas de segurança alimentar. Mas a grande maioria do país, e até alguns grandes veículos de comunicação, defendem fortemente a ação como forma de equilíbrio social", explicou Humberto.
Assessoria do Senador Humberto Costa
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