Represa de Itaparica, em Petrolândia-PE, apresentava volume útil de 19,39% no dia 29 de setembro, conforme relatório da Chesf/ANA (Foto: Lúcia Xavier)
A resolução publicada ontem cita todas as anteriores, datadas desde 2013, as quais vem solicitando insistentemente a vazão reduzida do Velho Chico, de 1.300 m³ para 1.100 m³ por segundo. O documento alerta para a necessidade de a Companhia Hidrelétrica do São Francisco – Chesf apresentar as devidas certidões solicitadas pela ANA.
O presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco – CBHSF, Anivaldo Miranda, reforçou que tem alertado de forma incisiva que o Velho Chico está no limite de sua capacidade de doação para o setor elétrico. “Em todas as reuniões das quais participamos na sede da ANA, em Brasília, temos alertado para a necessidade de o País investir em novas matrizes energéticas. O São Francisco, hoje, é semelhante a um paciente na UTI e ainda tendo que doar sangue. O rio vive, atualmente, uma situação dramática. Faremos, ainda esse ano, a revisão do nosso Plano Decenal para garantir a recuperação das áreas degradadas, entre outras questões ligadas diretamente à sua sobrevivência”, considerou Miranda.
Em outro documento emitido pela agência, fica igualmente prorrogada até 31 de outubro a vazão mínima do rio Paraíba do Sul, de 190 m³ para 160 m³ por segundo. As medidas entram em vigor já a partir de hoje.
Assessoria de Comunicação CBHSF
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