Dilma Rousseff teve 54,5 milhões de votos, ou 51,64% de todo o eleitorado. O adversário da petista nesse segundo turno, senador Aécio Neves (PSDB), atingiu pouco mais de 50 milhões de votos, ou 48,36% de todos os brasileiros que foram às urnas nesse domingo (26).
Dilma liderou a votação em 15 estados da União, sendo 13 deles no Norte e no Nordeste do País. Das 12 unidades da federação em que Aécio foi o mais votado, apenas três estão nessas mesmas regiões (Acre, Rondônia e Roraima). A distribuição dos votos no mapa gerou manifestações de preconceito contra os nordestinos nas redes sociais.
Analisando a votação de Dilma por todas as regiões do País, porém, é possível perceber que 36,4% dos eleitores dela estão situados no Sudeste; número bastante similar aos 37% que vieram do Nordeste. Do Norte brasileiro, vieram 8% dos votos petista. O Sul contribuiu com 12,4% e o Centro-Oeste com 6,2%.
Em São Paulo, a presidente teve 8,4 milhões de votos; o equivalente a 15,5% de sua votação total. Em Minas, onde teve 5,9 milhões de eleitores, a petista levantou 10,9% de todos os votos que teve no País.
AÉCIO – Já os votos do senador Aécio Neves foram muito concentrados no Sudeste brasileiro. Na região, ele teve 25,4 milhões de eleitores, o equivalente a 49,9% dos 51 milhões de votos que ele teve em todo o País.
No Sul, Aécio conquistou 9,6 milhões de votos, e no Nordeste, 7,9 milhões. As duas regiões foram responsáveis, respectivamente, por 18,9% e 15,6% da votação tucana no Brasil.
Só em São Paulo, o candidato tucano teve 15,2 milhões de votos, ou 29,9% de toda a sua votação. Em Minas Gerais, onde foi governador por oito anos, o senador teve 5,4 milhões de eleitores, ou 10,6% da sua votação nacional.
UNIÃO – Devido ao acirramento da disputa presidencial, Dilma buscou um discurso de conciliação após ser confirmada a reeleição pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Conclamo, sem exceção a todos os brasileiros para nos unirmos em favor do futuro de nossa pátria, de nosso país e de nosso povo. Não acredito, sinceramente que essas eleições tenham dividido o país ao meio”, disse.
“Em lugar de ampliar divergências, de criar um fosso, tenho forte esperança que criamos condições para nos unirmos”, pediu a petista. “Essa presidenta aqui está disposta ao diálogo e é esse o meu primeiro compromisso do meu novo mandato”, garantiu a presidente.
Por Paulo Veras, repórter do Blog de Jamildo
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