Assim como a dengue, o chikungunya não possui vacina. O o meio mais eficaz de controle da doença é controlando o vetor, o mosquito aedes aegypti.
“Atualmente, temos seis casos notificados no Estado, sendo um confirmado e cinco em investigação. E apesar de nenhum dos pacientes ter contraído o vírus em Pernambuco, já há registro de casos autóctones em municípios baianos, como Feira de Santana. Assim, é essencial que as ações sejam antecipadas e os municípios precisam participar desse debate”, explica a diretora-geral de Controle de Doenças e Agravos da SES, Roselene Hans.
Presente em países da África, Ásia e Caribe, o chikungunya é um arbovírus e tem o mesmo vetor de transmissão do vírus da dengue, o mosquito aedes aegypti. No Brasil, o Ministério da Saúde já confirmou 211 casos da doença, sendo 173 autóctones. Desses, 17 foram registrados no município do Oiapoque (AP) e 156 em Feira de Santana (BA).
“Assim como a dengue, o chikungunya não possui vacina, logo, o meio mais eficaz de controle da doença é controlando o vetor. Por isso, os municípios precisam estar preparados. Durante o encontro, vamos capacitar os profissionais em relação à doença e discutir a elaboração dos planos de contingência”, completa Roselene.
A DOENÇA - A febre de chikungunya é uma arbovirose causada pelo vírus chikungunya, da família togaviridae e do gênero alphavirus. A transmissão se dá por meio da picada de fêmeas dos mosquitos ae. aegypti e ae. albopictus infectadas pelo chikv. Casos de transmissão vertical podem ocorrer quase que exclusivamente, no intraparto de gestantes virêmicas e, muitas vezes, provoca infecção neonatal grave.
SINTOMAS - Os sintomas são clinicamente semelhantes aos da dengue – febre de início agudo, dores articulares e musculares, cefaleia, náusea, fadiga e exantema. A principal manifestação clínica que a difere da dengue são as fortes dores nas articulações. Além dessa fase inicial pode evoluir em duas etapas subsequentes: fase subaguda e crônica. Embora a febre de chikungunya não seja uma doença de alta letalidade, tem elevada taxa de morbidade associada à artralgia persistente, que pode levar à incapacidade e, consequentemente, redução da produtividade e da qualidade de vida.
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Fonte: SES-PE/Secretaria-Executiva de Vigilância em Saúde
Fonte: SES-PE/Secretaria-Executiva de Vigilância em Saúde
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