A reportagem é do jornal Avvenire, 09-10-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Mas, na recordação coletiva que ainda resiste, transmitida pelos pais aos filhos, dos filhos aos netos, há sobretudo a imagem do "pastor" simples, gentil, que, surpreendentemente, no primeiro Natal como pontífice, decidiu visitar os pequenos internados no hospital Bambin Gesù.
E que, alguns dias depois, no dia 26 de dezembro de 1958, foi rezar com os presos da prisão romana de Regina Coeli saudando-os assim: "Vocês não podem vir até mim, então eu venho até vocês". Mas Roncalli também foi muito mais.
Ele foi o papa do "novo diálogo" com o mundo judaico, da Pacem in terris, da santidade como vocação a ser alcançada ao custo de qualquer sacrifício. Um estilo de vida que ressoou nas palavras com as quais o Papa Francisco, no dia 27 de abril, o declarou santo junto com João Paulo II.
Qualidades que, de agora em diante, serão redescobertas no dia da sua festa, todos os dias 11 de outubro, na recordação da abertura do Concílio e do discurso à Lua, com aquela famosíssima passagem: "Voltando para casa, vocês encontrarão as crianças. Façam uma carícia nas suas crianças e digam: esta é a carícia do papa. Encontrarão algumas lágrimas para enxugar, digam uma palavra boa: o papa está conosco, especialmente na hora da tristeza e da amargura".
Fonte: IHU Online
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