A bola nos pés de Lula e de Temer
“Os petistas dizem que o único no partido que terá influência na escalação da equipe da presidente Dilma será o ex-presidente Lula. Avaliam que a presidente vai fortalecer o vice Michel Temer. E o PMDB espera integrar o núcleo de formulação do governo. Quem esteve com Dilma garante que a renovação será ampla. Ministros sem mandato, sem expressão política ou social são fortes candidatos a sair de campo. Lula já avisou aos seus que é preciso turbinar o novo mandato. Um deles diz: “Sem acertar o governo, não adianta pensar em 2018.” Os aliados esperam que ela lhes estenda a mão. As circunstâncias, a oposição belicista e a crise econômica indicam o caminho da concertação no time governista” –Ilimar Franco, jornalista – O Globo, 30-10-2014.
“Os petistas dizem que o único no partido que terá influência na escalação da equipe da presidente Dilma será o ex-presidente Lula. Avaliam que a presidente vai fortalecer o vice Michel Temer. E o PMDB espera integrar o núcleo de formulação do governo. Quem esteve com Dilma garante que a renovação será ampla. Ministros sem mandato, sem expressão política ou social são fortes candidatos a sair de campo. Lula já avisou aos seus que é preciso turbinar o novo mandato. Um deles diz: “Sem acertar o governo, não adianta pensar em 2018.” Os aliados esperam que ela lhes estenda a mão. As circunstâncias, a oposição belicista e a crise econômica indicam o caminho da concertação no time governista” –Ilimar Franco, jornalista – O Globo, 30-10-2014.
Contra-ataque
“A cúpula do PT se reúne em Brasília na segunda-feira para discutir a disputa pela presidência da Câmara. Dirigentes da sigla, que tem a maior bancada da Casa, estão em polvorosa com a atuação de Cunha. A ordem é tentar evitar que ele chegue ao cargo” – Bernardo Mello Franco, jornalista – Folha de S. Paulo, 31-10-2014.
Resumo da ópera
"É uma mistura de represália e chantagem do PMDB. Estão mostrando as garras para o segundo mandato” – Roberto Amaral, ex-ministro de Lula e ex-presidente do PSB, sobre a primeira derrota de Dilma no Congresso após a reeleição –Folha de S. Paulo, 31-10-2014.
Anti-PT
“O sentimento mais anti-PT vem da classe média alta, não é popular. O que existe no sentimento popular é uma rejeição à política, aos partidos em geral. Não ao PT em particular. A causa mais importante da nossa derrota foi que tivemos o candidato (Sartori) mais adequado para a conjuntura política e que soube capitalizar todo esse imaginário antipolítica e antipartidos. Não entro no mérito se isso é correto, mas foi a campanha adequada numa situação de rejeição geral aos partidos” – Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul – PT – Zero Hora, 31-10-2014.
Falta de capacidade política
“O antipetismo não foi responsável pela nossa derrota. O principal fator é a falta de capacidade política de demonstrarmos à sociedade que nosso projeto devia continuar. Isso tem a ver com a questão da dívida, que ficou para ser votada, com nossos poucos recursos para fazer publicidade, com a falta de disputa política na base da sociedade, uma série de fatores” – Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul – PT – Zero Hora, 31-10-2014.
De fora para dentro
“Vou continuar atuando dentro do meu grupo, Mensagem ao Partido, que é minoritário e vai mobilizar todas as forças para que o partido se reestruture, dê mais passos em relação à questão ética. Temos de pensar o futuro da nossa identidade, para que recuperemos aquela capacidade que levou o Lula, por exemplo, à Presidência. Em segundo lugar, vou procurar conectar a minha atividade política com a academia, com pensadores democráticos de esquerda, e manter um círculo de relações para incidir de “fora para dentro”. Para que a gente possa, daqui a dois ou três anos, dizer: aqui está o programa para unificar os partidos da esquerda e da centro-esquerda, para um novo projeto para o Brasil” – Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul – PT – Zero Hora, 31-10-2014.
Esquizofrenia
“Esse cenário esquizofrênico do sistema político brasileiro ameaça a democracia. Porque posições como essa, de um Congresso que formalmente é majoritário em defesa do projeto da presidenta que o país elegeu, mas de repente se volta para bloquear o seu próprio governo, são uma ameaça à democracia. E isso é derivado desse sistema perverso, em que os partidos não têm qualquer compromisso com o presidente ou o programa que elegem” – Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul – PT – Zero Hora, 31-10-2014.
Tradicional
“O PT está se tornando um partido tradicional. E tem que mudar” – Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul – PT – Zero Hora, 31-10-2014.
Maior erro do PT
“No meu ponto de vista, (o maior erro do PT) foi não ter dado consequência a um profundo movimento refundacionista do partido naquela crise do mensalão. Refundacionista não significa descartar suas raízes, significa reorganizar seus alicerces, suas fundações. O partido se renovou muito pouco de lá para cá” – Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul – PT – Zero Hora, 31-10-2014.
Esgotada
“A minha cota de participação eleitoral, na minha avaliação, está esgotada (...) Quero aproveitar a minha experiência para produzir um movimento mais de conteúdo estratégico do que vinculado a processos eleitorais” – Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul – PT – Zero Hora, 31-10-2014.
Conselho para o Sartori
“Frui muito o governo de hoje até a posse, porque é o melhor período de um governador, da vitória até o dia em que ele toma posse. Depois é só problema (risos)” – Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul – PT – Zero Hora, 31-10-2014.
Gordura
“Dá para costurar. A vitória sempre dá uma gordura. No fundo, no fundo, oposição mesmo é só o PSDB, o DEM e o PPS” - Jaques Wagner, governador da Bahia (PT), sobre a divisão da base aliada em função das eleições estaduais – O Globo, 30-10-2014.
O governo sabia
“O ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) sabia a meses que o decreto dos Conselhos Populares seria derrotado. O alerta foi do presidente da Câmara, Henrique Alves (foto), que avisou: “terei de destrancar a pauta de votações”. Henrique sugeriu retirar o decreto e enviar um projeto de lei. O que não se sabe, é porque o governo preferiu perder?” - Jaques Wagner, governador da Bahia (PT), sobre a divisão da base aliada em função das eleições estaduais – O Globo, 30-10-2014.
Depois o PT reclama
“Ele impediu ontem a votação do processo de cassação do deputado André Vargas na Comissão de Constituição e Justiça” – Ilimar Franco, jornalista – O Globo, 30-10-2014.
Deus ou Alkmin?
"A 'ordem superior' que impediu o alerta da Sabesp sobre falta d'água veio de Deus ou de Alckmin. Quem terá sido o responsável?" – Nelo Rodolfo, vereador – PMDB - sobre pedido da Câmara Municipal de São Paulo para que a presidente da Sabesp diga quem interferiu na empresa – Folha de S. Paulo, 31-10-2014.
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