Em um de seus depoimentos no âmbito da delação premiada que fez perante força tarefa do Ministério Público Federal, Paulo Roberto Costa citou o nome do ex-dirigente tucano, principal partido de oposição ao PT e que até agora não havia sido implicado no escândalo da Petrobrás. As informações do novo vazamento do depoimento de Costa foi divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo nesta quinta-feira, 16.
Guerra fez parte da Comissão Parlamentar de Inquérito. Ele morreu em março de 2014. Paulo Roberto revelou data e valores que teriam sido repassados ao então senador.
Costa disse que entregou propina para Guerra a pedido de empreiteiras que tinham interesse em neutralizar a CPI.
A delação de Costa está nas mãos do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal.
Em seus relatos, o ex-diretor da estatal petrolífera citou pelo menos 32 parlamentares que teriam sido beneficiados pelo esquema de corrupção que se instalou na Petrobrás.
COM A PALAVRA, A DEFESA
Em nota, o PSDB disse que defende investigações. “O PSDB defende que todas as denuncias sejam investigadas com o mesmo rigor, independente da filiação partidária dos envolvidos e dos cargos que ocupam”.
O candidato Aécio Neves afirmou no debate do SBT que defende todos sejam investigados. “Seu discurso não condiz com a prática do seu governo, que impediu a CPI de ser instalada desde o início. E vocês tentaram fraudar com respostas feitas para todas as perguntas. Onde que estavam essas denúncias há 12 anos? E por que não tomaram nenhuma medida?”, respondeu o candidato ao ser questionado sobre o caso.
Estado de São Paulo
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