O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos não descartou a possibilidade de existirem mais casos de ebola entre as pessoas que mantiveram contato com o paciente, que chegou da Libéria no dia 20 de setembro e deu entrada no hospital no domingo (28).
“Continuamos confiantes de que vamos conseguir conter a propagação do ebola nos Estados Unidos, apesar de sabermos que podem surgir outros casos. E, se isso acontecer, já temos medidas estabelecidas para lidar com a situação”, disse o diretor do CDC, Thomas Frieden, em Atlanta.
Especialistas do CDC foram enviados ao Texas para ajudar na investigação e na identificação das pessoas que possam ter tido contato com o paciente. O órgão submete, diariamente à análises, aqueles que foram identificados como pessoas em risco de contágio, incluindo crianças. Para diminuir os riscos, a família de Duncan foi isolada em casa e está proibida de receber visitas durante 21 dias, período de incubação da doença.
Ontem (2), foi confirmado, na Libéria, o quarto caso de um norte-americano com ebola. O homem, de 33 anos, apresentou os primeiros sintomas na quarta-feira (1º) e foi diagnosticado com a doença no dia seguinte, em um centro da organização Médicos sem Fronteiras.
Agência Lusa em Agência Brasil
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