Semas debate reestruturação de orlas marítimas nos municípios pernambucanos

Praia do Janga - Paulista-PE (Foto: Wikipédia) 

Pernambuco é o estado que possui a maior densidade populacional da zona costeira do país, situação que torna essa área, quando associada aos efeitos das mudanças do clima muito vulnerável, que acarreta em grande risco para as cidades, com a expansão urbana desordenada, a erosão costeira e a poluição. Diante desse contexto, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) vem atuando, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), Superintendência do Patrimônio da União (SPU), e municípios, no sentido de debater junto com as comunidades locais a reestruturação das orlas, como já prevê o Projeto Orla do governo federal.

A ideia é pensar ações estratégicas para o disciplinamento de uso das orlas e da integração das políticas ambiental, urbana e do patrimônio da união, estimulando o cumprimento da função socioambiental dos espaços litorâneos, a partir da criação do Plano de Gestão Integrada (PGI) da Orla Marítima. É o caso da cidade de Olinda, que vive esse momento agora. No último dia 04 teve início por lá uma série de reuniões setoriais, com cronograma previsto para ser concluído no próximo dia 30 de setembro, para discutir a questão, envolvendo moradores, pescadores, comerciantes e empresários da área, que tem 10 km de extensão

A iniciativa resultará na criação do Plano de Gestão Integrada (PGI). Segundo a coordenadora estadual de Gerenciamento Costeiro da Semas, Andrea Olinto, o PGI visa otimizar as atividades da orla considerando os aspectos social, econômico e ambiental. A elaboração do Plano de Gestão Integrada visa harmonizar os interesses de todos que fazem uso da orla, garantindo uma melhor organização das atividades, desde o banho de mar, até a pesca, passando pelo comércio ambulante, atividades esportivas, náuticas, turismo e lazer.

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Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco