“Os votos saem casados. Não existe hipótese dos eleitores de Marina não votarem em Paulo e vice- versa”, diz ele, para quem a coligação em torno de Paulo e Marina possui uma estrutura de candidatos a deputados federais e estaduais que tende a eleger o dobro ou mais de deputados do que a chapa de Armando.
“A coligação que apoia a candidatura de Armando Monteiro sustenta que fará oito deputados federais, conta esta que acreditamos ser bastante otimista. Sem dúvida, nas próximas rodadas das pesquisas, Paulo já vem com cinco pontos na frente de Armando. O abraço de Lula e Dilma é ruim para Armando. Isto porque evidencia o contraste de Armando com Lula, ao passo que Dilma, em queda, principalmente em Pernambuco, puxa Armando mais rápido para baixo”, acrescenta Teixeira.
Para Teixeira, deve ser acrescentado a questão da abstenção nas regiões onde predomina o eleitorado de Dilma, muito maior do que nas regiões metropolitanas, “fato este que já comprovamos nas três últimas eleições presidenciais. Baseados nesse fator, nos blogs, jornais e revistas antecipamos os dois turnos em eleições anteriores, o que as pesquisas não mostravam”, assinalou.
Para acrescentar: “Ora, as pesquisas, além dos nomes dos candidatos apresentam como opções “não sabe”, “não respondeu”, “brancos” e “nulos”, mas não existe a opção se o eleitor vai ou não comparecer para votar”.
Na avaliação de Teixeira, é possível que Marina atinja 42” ou 43% dos votos e ganhe no primeiro turno, visto que, descontados brancos, nulos, além da abstenção, pode chegar com mais da metade dos votos válidos.
Fonte: Blog do Magno Martins
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