A reportagem está publicada no jornal El País, 13-09-2014. A tradução é de André Langer.
“O Estado Islâmico é um câncer que se estende por metástase, tem células enlouquecidas que também podem afetar a parte externa do Califado”, indicou Al Sadr, com o que insinuou que poderia haver milicianos jihadistas agindo em qualquer parte do mundo.
“O Papa é, com efeito, um alvo, pois a estratégia do Estado Islâmico centra-se em ataques de efeito na mídia”, ampliou o diplomata.
Dias atrás, o jornal italiano Il Tempo, citando fontes militares europeias, publicou também que Francisco está na mira de um atentado do Estado Islâmico.
Aquele artigo, que ocupou grande parte da capa do jornal conservador, citou fontes de inteligência italianas que consideram que a Itália é o “trampolim” dos jihadistas para entrar no Ocidente, devido à entrada de imigrantes indocumentados e à presença de ex-veteranos de guerra italianos que lutaram com os muçulmanos contra o Exército sérvio na Bósnia e que depois foram seduzidos pelo Estado Islâmico.
O Il Tempo disse que o Estado Islâmico “também planeja aumentar o nível de confronto, atacando na Europa e inclusive na Itália”.
“Em particular, as fontes israelenses acreditam que também está na mira do grupo o Papa Francisco, o máximo expoente da religião cristã, como ‘portador da falsa verdade’, segundo as crenças dos jihadistas”, escreveu.
Até o momento, o Vaticano não se pronunciou sobre essas versões que voltam a colocar sob a lupa a segurança do Papa Francisco.
Fonte: IHU Online
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