Mais uma vez, como fez nas últimas eleições, a revista Veja abordou, em reportagem de capa, denúncias vinculadas a vazamentos de informações, de depoimentos e de delação premiada.
Desta feita o assunto foi a Petrobrás, objeto da operação Lava-Jato, que é mais uma ação investigativa da Polícia Federal dentre as muitas realizadas no período dos Governos Dilma e Lula, totalizando o universo de 1.273 operações, com 15 mil presos desde 2003, enquanto no governo anterior do PSDB apenas 48 operações foram realizadas pela mesma Polícia Federal.
Também no que se refere à apuração e à punição da corrupção, um novo tempo foi iniciado nos governos de Lula e Dilma, no qual a autoridade policial e a CGU investigam, apuram e requerem instauração de processos e/ou prisão contra os responsáveis; no qual o Ministério Público Federal oferece denúncias e não as arquiva; e no qual os ministros indicados ao STF, pelos governos petistas, julgam e, algumas vezes, proferem condenações, independente da filiação partidária. Um quadro bem diferente relativamente aos governos dos opositores e acusadores do PT.
Repudiamos, com vigor, os que tentam manipular os fatos e fazer pré-julgamentos no presente estágio das investigações empreendidas pela Polícia Federal, seguindo diretrizes da Presidenta Dilma. Não aceitamos que se pretenda isentar e defender alguns e, no mesmo momento, condenar outros, quando se conhece dos fatos apenas as notícias veiculadas na imprensa. Todos têm o direito à defesa e o dever da explicação.
São exemplos dessa atitude as notas recentes do candidato Paulo Câmara e do senador Jarbas Vasconcelos que tentam direcionar suas acusações ao PT e isentar de responsabilidades aqueles que lhes convém. Claramente adotam dois pesos e duas medidas diante do presente estágio das apurações implementadas pelo Governo Dilma, através da Polícia Federal.
Rejeitamos esses pré-julgamentos precipitados e essas acusações levianas que seguem a mesma linha de ódio adotada pelo senador Jarbas e por seus aliados históricos quando, até bem recentemente, voltavam as suas acusações virulentas contra os ex-governadores Eduardo Campos e Miguel Arraes, bem como contra os seus familiares. Hoje fazem o mesmo contra Lula e Dilma, com a surpreendente adesão dos nossos ex-aliados no PSB, em relação aos quais não conseguimos entender como esconderam tanto ódio ao PT durante os muitos anos de aliança, de exercício de ministérios e de apoio do PT, com investimentos vultosos, aos projetos desenvolvidos em Pernambuco.
Ao mesmo tempo, registramos o nosso imenso orgulho de ser a presidenta Dilma Rousseff a única dentre as candidaturas principais que não tem sido solicitada a explicar à opinião pública e à imprensa sobre contradições pessoais no trato da coisa pública, a exemplo das denúncias de privilégio de propriedade familiar por obra pública e aeroporto; de viagens de campanha em jato sem propriedade e origem conhecidas; e sobre uma suposta omissão de rendimentos à Receita Federal, dentre outras denúncias relevantes. Também em razão disso, entendemos que Dilma é a mais preparada e mais coerente para continuar presidindo o Brasil, aprofundando as mudanças e um novo ciclo de desenvolvimento sócio-econômico no País e em Pernambuco.
COMISSÃO EXECUTIVA ESTADUAL DO PARTIDO DOS TRABALHADORES DE PERNAMBUCO
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