Foto ilustrativa
A operação foi formada por cerca de 100 pessoas, sendo 80 policiais militares do Batalhão do Choque e da Companhia Independente de Operações Especiais, além do Batalhão de Cães, e 20 membros da 1ª Vara de Execuções Penais, entre servidores e o juiz Luiz Rocha, titular da unidade judiciária.
Para a operação, o magistrado contou com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. "O nosso objetivo com a ação era chamar a atenção da sociedade e dos órgãos competentes para as irregularidades presentes no complexo prisional e demonstrar a necessidade de uma fiscalização efetiva no local. É preciso que se tomem medidas urgentes para se combater essa situação calamitosa", afirmou.
Segundo o magistrado, há cerca de um mês ele enviou um ofício à Secretaria Executiva de Ressocialização de Pernambuco (Seres) relatando as irregularidades descritas pelos próprios presos e constatadas em visitas anteriores. "Não observamos nenhuma medida efetiva no sentido de fiscalizar a situação do presídio, por isso realizamos essa ação conjunta", disse. De acordo com o juiz, outros relatos dos presos revelam a falta de atendimento jurídico e a submissão a torturas e espancamentos.
Os objetos apreendidos foram entregues à direção do presídio. As drogas serão encaminhadas ao Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) para serem incineradas. A destilaria de aguardente foi destruída. "A situação que encontramos no local é realmente preocupante. Esperamos que sejam tomadas as providências pelo Poder Público, para reverter esse quadro de abandono e ilegalidade da unidade prisional", observou o magistrado.
Ascom TJPE
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