quinta-feira, setembro 18, 2014

Içami Tiba foca em educação familiar na abertura do XII Congresso Internacional de Tecnologia na Educação em Recife

Josias Albuquerque deu as boas vindas aos congressistas
"Os pais não sabem ser educadores", alertou Içami Tiba

A solenidade de abertura da XII edição do Congresso Internacional de Tecnologia na Educação, promovido pelo Sistema Fecomércio/Senac/Sesc-PE com o apoio da Faculdade Senac, contou mais uma vez com a marca da inclusão. As apresentações culturais já são tradição nas solenidades de aberturas de cada edição do Congresso. Neste ano, o evento contou com a participação da bailarina Viviane Macedo, pentacampeã de dança em cadeiras de rodas. Viviane se apresentou junto com o bailarino Luiz Cláudio Passos, ao som do bolero, zouk e finalizando com os passos frenéticos do samba durante a solenidade de abertura. A bailarina possui laços estreitos com a educação. Ela comanda uma companhia de dança que leva o seu nome e está acostumada a reinventar técnicas inclusivas para cadeirantes que, assim como ela, possuem o desejo de investir na prática.

Pela primeira vez, a abertura do Congresso ganhou como cenário o Chevrolet Hall. A mudança se deve, sobretudo, pelo aumento no número de inscritos para esta edição. Durante a solenidade, o presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, Josias Albuquerque, tornou oficial o início da 12ª edição do evento. “No início, o congresso era chamado de seminário. Em seguida, tornou-se um congresso estadual e hoje é internacional, considerado um dos mais importantes do Brasil. Nós queremos que vocês participem e levem daqui o melhor para seus estados, esse é o objetivo do congresso”, afirmou. Na ocasião, foi realizada importante homenagem ao educador Lúcilo Ávila Pessoa, autor de trabalhos de extrema relevância no mundo da educação e de incentivo a trabalhos científicos.

A abertura também contou com a participação do psiquiatra e educador Içami Tiba, de São Paulo. Ele ministrou a palestra “Educação Familiar: Presente e Futuro”, comentando sobre a relação fundamental existente entre o que é aprendido em casa e o que é aprendido na escola. “As novas gerações não obedecem aos pais, que dão liberdade e tiram responsabilidades. São pais protetores e dão segurança, mas não estão preparando seus filhos para a vida. Por isso, escrevi o livro “Quem, ama, educa”. Para contar um pouco sobre este assunto, para introduzir um pouco de responsabilidade aos pais que não sabem ser educadores e aos filhos que não sabem aceitar a autoridade educativa dos pais”, explicou.

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