Josias Albuquerque deu as boas vindas aos congressistas
"Os pais não sabem ser educadores", alertou Içami Tiba
A solenidade de abertura da XII edição do Congresso Internacional de Tecnologia na Educação, promovido pelo Sistema Fecomércio/Senac/Sesc-PE com o apoio da Faculdade Senac, contou mais uma vez com a marca da inclusão. As apresentações culturais já são tradição nas solenidades de aberturas de cada edição do Congresso. Neste ano, o evento contou com a participação da bailarina Viviane Macedo, pentacampeã de dança em cadeiras de rodas. Viviane se apresentou junto com o bailarino Luiz Cláudio Passos, ao som do bolero, zouk e finalizando com os passos frenéticos do samba durante a solenidade de abertura. A bailarina possui laços estreitos com a educação. Ela comanda uma companhia de dança que leva o seu nome e está acostumada a reinventar técnicas inclusivas para cadeirantes que, assim como ela, possuem o desejo de investir na prática.
Pela primeira vez, a abertura do Congresso ganhou como cenário o Chevrolet Hall. A mudança se deve, sobretudo, pelo aumento no número de inscritos para esta edição. Durante a solenidade, o presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, Josias Albuquerque, tornou oficial o início da 12ª edição do evento. “No início, o congresso era chamado de seminário. Em seguida, tornou-se um congresso estadual e hoje é internacional, considerado um dos mais importantes do Brasil. Nós queremos que vocês participem e levem daqui o melhor para seus estados, esse é o objetivo do congresso”, afirmou. Na ocasião, foi realizada importante homenagem ao educador Lúcilo Ávila Pessoa, autor de trabalhos de extrema relevância no mundo da educação e de incentivo a trabalhos científicos.
A abertura também contou com a participação do psiquiatra e educador Içami Tiba, de São Paulo. Ele ministrou a palestra “Educação Familiar: Presente e Futuro”, comentando sobre a relação fundamental existente entre o que é aprendido em casa e o que é aprendido na escola. “As novas gerações não obedecem aos pais, que dão liberdade e tiram responsabilidades. São pais protetores e dão segurança, mas não estão preparando seus filhos para a vida. Por isso, escrevi o livro “Quem, ama, educa”. Para contar um pouco sobre este assunto, para introduzir um pouco de responsabilidade aos pais que não sabem ser educadores e aos filhos que não sabem aceitar a autoridade educativa dos pais”, explicou.
Notícias Senac
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários são publicados somente depois de avaliados por moderador. Aguarde publicação. Agradecemos a sua opinião.