Entre os itens da pauta, está a que prevê o aumento dos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) dos atuais R$ 29,4 mil – teto do funcionalismo público brasileiro – para R$ 35,9 mil. O reajuste foi aprovado pelos próprios magistrados na última quinta-feira e encaminhado ao Legislativo por meio de projeto de lei. A matéria tem de ser aprovada por deputados e senadores para ser incluída na peça orçamentária de 2015. De acordo com o STF, o impacto no âmbito do Judiciário será de R$ 646 milhões ao ano, devido ao efeito cascata, já que o salário dos ministros é base de subsídios de ministros de outros tribunais superiores, desembargadores e juízes, além de membros de tribunais de contas.
Humberto avalia que o projeto será discutido, mas dificilmente será aprovado neste momento, pois é “extremamente polêmico”. “Em um momento em que o próprio Poder Judiciário, o STF, apresenta uma proposição ao Congresso Nacional de aumento do seu teto, é difícil que avancemos em qualquer pauta no Legislativo que não inclua a discussão sobre esse reajuste”, explicou.
O primeiro item previsto na pauta é o Projeto de Lei de Conversão nº 14/2014. Ele estabelece aumento dos percentuais de biodiesel e etanol misturados, respectivamente, ao óleo diesel e à gasolina. Há ainda a proposta que prevê a aposentadoria especial aos servidores públicos com deficiência, a PEC dos magistrados – que restabelece o Adicional por Tempo de Serviço (ATS) para a categoria –, o projeto que obriga entidades a terem pessoal capacitado para reconhecer e reportar casos de maus-tratos em crianças e adolescentes e o que inclui os agentes de trânsito entre os beneficiários do Bolsa Formação.
Além da sessão no plenário, estão previstas reuniões das comissões permanentes, como a CCJ e CAS, da CPI e da CPMI da Petrobras e a reunião de instalação da CPMI do Metrô. Em agosto, quando o Senado realizou o mais recente esforço concentrado, os parlamentares votaram 16 proposições em dois dias.
Assessoria de Imprensa do senador Humberto Costa
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