Segundo as investigações, trata-se de uma nova gangue fardada, que cobrava dinheiro de traficantes da concorrência para não prendê-los, roubava as drogas e levava para traficantes “chegados” a eles venderem. A maior parte do lucro ficaria para a gangue. Os suspeitos, que trabalhavam na mesma guarnição da Radiopatrulha (RP), também são acusados de participação em roubo de carros.
“Estes policiais extorquiam os assaltantes e as vítimas. Recebiam os veículos roubados e ligavam para os proprietários cobrando dinheiro para devolvê-los. Quando os carros tinham seguro, eles depenavam e supostamente vendiam as peças”, detalharam fontes do Serviço de Inteligência que atuam no caso há quatro meses. As investigações também avançam para o possível envolvimento dos militares com quadrilhas de desmanche de automóveis.
Um agravante é que o inimigo pode estar no birô ao lado. O acusado como suposto líder da nova gangue fardada, o cabo PM Anderson Cazaes Abreu, foi transferido do policiamento ostensivo da RP para atuar no Setor de Inteligência da Secretaria de Defesa Social (Seds). Resta saber se informações privilegiadas do “cérebro” da segurança pública de Alagoas ajudavam esta guarnição da RP a apreender mais drogas para usufruto do esquema e a localizar traficantes e bandidos para novas extorsões. Atualmente, o cabo estava no Batalhão de Policiamento de Eventos.
Gazeta de Alagoas
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