Eles ainda enfrentam dificuldades em conseguir acesso a crédito bancário, mesmo sendo parcela mais presente nos micro e pequenos negócios. Essa situação acaba impondo alguns limites para o desenvolvimento e ampliação dos seus empreendimentos.
O professor Marcelo Paixão, do Laboratório de Análises Econômicas, Históricas, Sociais e Estatísticas das Relações Raciais da Universidade Federal do Rio de Janeiro, ressalta que essa situação é consequência da posição histórica dos negros no Brasil.
"A dificuldade de se conseguir empréstimos bancários se dá à luz do grau de confiabilidade no agente que pede", afirma Paixão.
A ministra da Seppir, Luiza Bairros, considera importante a criação de medidas e de estratégia para a inclusão e participação desses pequenos empreendededores na economia.
"O trabalho da Seppir, hoje, é estimular agências, a exemplo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, dos bancos do Brasil e do Nordeste para desenvolver ações e metodologias no sentido de aumentar o acesso ao crédito para esse segmento", disse a ministra.
Agência Brasil
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