Roupas também estavam conservadas e situação repercute na cidade. 'Puxei a cabeça para ver se soltava e nada', diz zeladora do cemitério.
Diante da situação, para permitir que os dois corpos ficassem juntos na cova, o corpo da mãe foi enterrado no caixão dela, que não era grande, e o corpo dele foi colocado de lado na cova, de acordo com a zeladora do cemitério, Maria Barbosa de Jesus, 64 anos. Ela relata como encontrou o corpo do homem.
"A mãe dele morreu na madrugada de domingo, então o pessoal abriu o túmulo e deixou o caixão para que eu retirasse os ossos, como sempre faço. Quando abri a tampa do caixão, o corpo estava lá, inteirinho. Puxei a cabeça para ver se soltava, mas nada. Nada do corpo se soltava. Então tirei ele da cova e mandei chamar os familiares", diz.
Segundo Maria de Jesus, em Poções, quando uma pessoa morre, os familiares contratam ou pedem que alguém abra a cova, mas a responsabilidade de tirar os ossos é dela. A zeladora trabalha no cemitério há dois anos e afirma nunca ter visto algo parecido. "Eu não me assusto com morto porque eles não fazem nada a ninguém. Não senti nada ao ver aquele corpo inteiro, mas foi uma novidade, porque nunca tinha visto isso", relata.
A delegacia da cidade e a 79º Companhia Independente da Polícia Militar de Poções (CIPM) sabem do caso, e ambas informaram que não é um caso policial.
G1 BA
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