Foto: Leo Caldas/Divulgação
Armando lembrou que o Brasil perdeu a chance de evitar os gargalos da mobilidade há pelo menos duas décadas – o que ocasionou uma dependência grande do sistema de ônibus. “O País atrasou-se muito na questão de planejamento. São coisas que deveriam ter sido feitas há pelo menos 20 anos. Por isso, muitas das soluções terminam sendo emergenciais”, afirmou.
O primeiro ponto destacado por Armando é a ampliação do número de passageiros do metrô diariamente. “São trens muito antigos, que precisam ser renovados para que tenhamos mais frequência. Assim, a capacidade de 300 mil passageiros por dia pode passar, segundo os estudos, para 550 mil”, explicou. Questionado sobre o fato de o Metrorec ser de responsabilidade federal, o candidato lembrou que é necessário em um governador a capacidade de articulação junto à União para a obtenção de recursos e obras. “Quantas e quantas coisas Pernambuco já fez nos últimos anos com apoio do governo federal? Pernambuco precisa do governo federal para realizar investimentos em mobilidade e infraestrutura, seja por meio de estatais e ministérios setoriais ou empréstimos”, frisou.
O candidato ainda falou sobre a necessidade de conclusão dos corredores de BRT, cujas obras estão atrasadas. “O BRT veio para ficar. Precisamos ampliar os corredores”, disse Armando, citando como opções vias como a Segunda Perimetral e a BR-101. “Estive em alguns terminais de integração e percebo o imenso desconforto e a irritação da população”, explicou Armando, que visitou o Terminal de Integração (TI) de Camaragibe e o TI da Estação Central do Metrô.
Além das duas opções de modal, Armando ainda apontou como alternativa a implantação de linhas de VLT, o Veículo Leve sobre Trilhos, que já opera entre Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho. “Imagino que seja possível utilizar o VLT até São Lourenço”, sugeriu.
Assessoria
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