Fotos: Leo Caldas/Divulgação
Baseado em quatro eixos principais (infraestrutura, educação, inovação e tributos), o programa foi bem recebido pela plateia presente ao evento, chamado de Diálogo da Indústria com os Candidatos ao Governo de Pernambuco.
Apesar do impulso econômico dos últimos anos, o crescimento que Pernambuco protagonizou não foi suficiente para mudar a vida das pessoas. Para Armando, a melhora do dia a dia só virá com a continuidade desse ciclo. “Pernambuco cresceu sim, mas deixou evidentes gargalos que, se não forem resolvidos, podem atrapalhar”, explicou para um público de cerca de 500 pessoas.
Armando lembrou que a infraestrutura precisa de investimentos, estradas e adutoras são, na visão do candidato, essenciais para que mais indústrias se instalem no Estado. Ele citou obras necessárias para que o salto seja dado: as BRs-232, 423, 101 e 104, a recuperação da malha viária estadual (“Cerca de 40% das PEs estão em péssimas condições”) e a Adutora do Agreste. Sem falar no Arco Metropolitano.
O candidato ressaltou seu compromisso para elevar o nível da educação básica no Estado. “Os municípios precisam de um suporte técnico-pedagógico para darmos um salto”, destacou Armando. A conexão entre o ensino médio e o ensino profissional como forma de capacitar os jovens foi outro tópico abordado em sua fala.
INOVAÇÃO – Outro tema sobre o qual Armand discorreu foi o da inovação. Ele afirmou que apenas um terço das empresas pernambucanas investe em inovação. “E ainda assim, a maioria investe na inovação dos processos e não de produtos, Precisamos mudar essa compreensão.” Para isso, Armando pretende fortalecer o Sistema Estadual de Ciência, Tecnologia e Invovação. “Os 17 centros tecnológicos que existem não dialogam com o setor privado. Vamos dotá-los de estrutura para que possam oferecer serviços às empresas”, detalhou.
Além disso, Armando abordou a criação de um ambiente regulatório e tributário que atraia mais empreendimentos. Entre os temas, o candidato disse que é preciso rever o sistema de incentivos fiscais. “Temos que avaliar isso bem. De que adianta trazer uma empresa se você mata duas?”, questionou, quando lembrou o prejuízo que empresas já em operação têm na concorrência com novas indústrias.
Depois de expor suas propostas, Armando respondeu a questionamentos feitos pelos industriais, em perguntas sobre qualificação profissional, guerra fiscal, energia, micro e pequena empresa e meio ambiente, entre outros temas.
Assessoria de Comunicação do PTB
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