"A única coisa que mudou foi que eu vim para o Grêmio", disse quando questionado sobre algum reflexo daquela derrota na carreira.
Quando apresentado no Grêmio, Felipão disse que vinha para o clube, também, em busca de carinho, de um 'abraço' que só a torcida do clube que o projetou para o futebol poderia dar em um momento complicado como este, após a saída desta forma da seleção.
Foi no dia 8 de julho que o Brasil foi humilhado pela Alemanha no Mineirão. Em campo, a equipe comandada pelo gaúcho levou 7 a 1, ficando fora da final. E na sequência ainda levou 3 a 0 da Holanda na disputa do terceiro lugar.
Após a frase única sobre o 7 a 1, a entrevista coletiva do treinador seguiu com questões apenas citando o duelo entre Grêmio e Inter pela 14ª rodada do Brasileirão. Até que o 7 a 1 novamente acabou citado por um jornalista, que afirmou que a torcida do Grêmio não pensa na goleada. Antes mesmo da questão ser completa Felipão interrompeu: "7 a 1 do que?", disse descartando lembrar o momento ruim.
A conduta justifica o pensamento do treinador. A ideia é virar a página, ter vida nova no Grêmio e esquecer completamente o que passou na seleção. Mais do que isso, o clube que o abriu as portas, a torcida que recebeu de braços abertos, motiva para retomada na carreira, para apagar rapidamente da memória dos torcedores o fracasso na Copa do Mundo de 2014.
A estreia no comando do time tricolor ocorre neste domingo às 16h no Beira-Rio. O clássico 402 marca também o primeiro duelo entre os dois grandes de Porto Alegre no estádio colorado após a reforma para Copa do Mundo.
Uol
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