Para o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, João de Moraes Prado Neto, um dos fatores que contribuíram para o Brasil ultrapassar os Estados Unidos no ranking foi a alta do poder aquisitivo de parte da população brasileira. Outro fator é o aumento do número de cirurgiões plásticos no país, o que levou a reduzir o preço dos procedimentos, tornando-os mais acessíveis.
A qualidade das cirurgias e o culto à beleza levaram o brasileiro a procurar a cirurgia estética.
Quando são considerados os procedimentos não cirúrgicos, como aplicação de botox e de preenchimento, os Estados Unidos continuam em primeiro lugar. O mais procurado é o botox.
Em todo o mundo, pouco mais de 87% dos procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos foram feitos em mulheres, de um total de mais de 20 milhões. Os mais procurados por elas são o aumento das mamas, a lipoaspiração, a cirurgia de pálpebra, a lipoescultura e o lifting de mama. Já entre os homens, a procura é maior pela cirurgia de nariz, a ginecomastia (redução das mamas), a cirurgia de pálpebra, a lipoaspiração e a cirurgia de orelhas.
Prado Neto alerta que quem quiser fazer uma cirurgia plástica deve consultar um especialista. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica disponibiliza uma lista com nomes de profissionais habilitados. “Se o nome não estiver lá, não é cirurgião plástico”, disse.
“A pós-graduação para cirurgia plástica dura cinco anos. São 15.500 horas de atividades. Enquanto isso, alguns médicos fazem cursos de 400 horas e se dizem especialistas, não são. Podem produzir desastres, tragédias”, destacou.
Agência Brasil
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