“É preciso esclarecer à sociedade que relações foram estabelecidas entre Paulo Câmara, então Secretário, e a empresa, na condição de pré-candidato e depois candidato a governador de Pernambuco”, ressaltou Santiago.
O deputado faz indagações sobre o porquê de o ex-secretário ter concedido incentivos fiscais, nunca dados antes nas condições asseguradas por ele, a uma empresa cujos sócios haviam sido denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por crimes financeiros e de sonegação fiscal, que ensejariam 55 anos de reclusão.
Na época em que Paulo Câmara beneficiou a Bandeirantes, seu dirigente já era réu, acusada pelo MPF de ter sonegado cerca de R$ 100 milhões. “Como é que o ex-secretário da Fazenda aceita conceder incentivos a uma empresa nessas condições, dois anos depois de ter sido denunciada? E três anos após receber o benefício, esta mesma empresa se envolve agora na operação de compra do avião”.
“É preciso saber também se Paulo Câmara, como pré-candidato ou candidato, viajou nos aviões da empresa, um LearJet, até maio, e o Cesnna, de propriedade do sr. Apolo Santana Vieira”, questionou Rubem.
Assessoria de Imprensa de Paulo Rubem Santiago
Foto: Divulgação
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