Categoria pede 13% de aumento salarial; patrões oferecem 8%. Sindicato deve discutir rumo da greve em nova assembleia na terça (12)
A categoria reivindica 13% de aumento salarial. Eles também pedem que o valor da cesta básica, que hoje é de R$ 310, passe para R$ 408 mensais, além de um adicional de 30% na periculosidade. A proposta do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon), ligado aos patrões, era de que a cesta básica ficasse no valor de R$ 330. A reunião aconteceu no portão Leste da Refinaria Abreu e Lima. Outra assembleia está marcada para a terça (12), no mesmo local, para discutir o rumo da greve.
Segundo o coordenador de fiscalização do Sintepav, Lodelson Bastos, cerca de 30 mil trabalhadores estão de braços cruzados. “Os trabalhadores foram discutir hoje para ver se aceitaríamos ou não a proposta dos patrões. Antes eles tinham oferecido 7,5% de aumento salarial, mas a categoria recusou. Agora eles deram mais 0,5%, e foi recusado novamente. Antes eles tinham dado R$ 10 de aumento na cesta básica e colocaram mais R$ 10, só que a categoria quer mais”, explica.
A assessoria de comunicação da Petrobras informou ao G1 que, até o momento, permanece com o posicionamento inicial e que, "depois de normalizadas as atividades, a Petrobras tomará as medidas necessárias de forma que não ocorram impactos na partida da Refinaria". Até o momento de publicação deste texto, o Sinicon não atendeu as ligações da reportagem.
Na sexta (8), de acordo com o Sintepav, apenas o efetivo mínimo para serviços essenciais estava trabalhando. O Sinicon, no entanto, informou que dos 32 mil trabalhadores que atuam no local, 40% compareceram ao trabalho.
G1 PE
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