Obras de transposição do Rio São Francisco estão 63% concluídas

As obras de transposição do Rio São Francisco estão em 63%, segundo o ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira. Junto com o secretário do Programa de Acerelação do Crescimento (PAC), Maurício Muniz, eles inspecionaram nesta sexta-feira (8), o trecho localizado, em Mauriti, no Ceará.

“Nós continuamos com o andamento normal das obras, com a pretensão de acelerar mais ainda a evolução delas no segundo semestre, já a partir de agosto. Estamos trabalhando em todas as frentes no sentido de concluir dentro do prazo previsto”, disse o ministro. Segundo ele, até o fim de 2015, a transposição estará conscluída. “Já passamos dos 63% e até o fim do ano passaremos dos 70%, ficando aí de 25% a 30% para 2015”.

A obra, prevê a construção de quase 470 km de canais, além de estações de bombeamento, que irão beneficiar 390 municípios de quatro estados: Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Segundo o Ministério da Interação Nacional, atualmente todos os trechos do projeto de integração das bacias estão com obras em andamento. Ao todo, trabalham na obra cerca de 11.500 operários, atuando nos dois expedientes, sendo que em alguns trechos os trabalhos são desenvolvidos 24 horas por dia. Este é o maior número de trabalhadores que a obra da transposição já teve, desde o início dos trabalhos.

Benefícios para o Ceará
De acordo com o Ministério da Ingração Nacional, ao interligar os açudes estratégicos do nordeste setentrional com o rio São Francisco, o projeto irá permitir o aumento da garantia da oferta hídrica proporcionada pelos açudes Castanhão, Orós e Banabuiú que operados de forma integrada com os açudes Pacajus, Pacoti, Riachão e Gavião fornecem água para os diversos usos da maior parte da população das bacias do Jaguaribe e Metropolitana.

“Essa obra é importante para os quatro estados. Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte são estados que têm predominantemente, rios intermitentes, temporários. O Ceará tem o maior reio secos do mundo, que é o rio Jaguaribe, e a importância é garantir água permanente dos principais rios temporários dos estados, abastecendo os maiores reservatórios e fazendo com que no período de seca – como o que estamos vivendo – tenhamos uma oferta hídrica permanente grantida para todos os usos”, explica o ministro Francisco Teixeira.

G1