“A decisão do partido será tomada quando terminarem todas as conversações. A Marina é um grande nome, sem dúvida que é. Mas o partido vai começar a discutir, a amadurecer essa decisão, e anunciará o mais rapidamente possível, apesar do momento de dor que passamos. Temos um prazo político legal e temos que obedecer à lei”, disse o governador.
Segundo o governador pernambucano, seu partido trabalha com dois prazos: o legal, estabelecido pela Justiça Eleitoral, e o político. “O prazo legal [determinado pela Lei Eleitoral para que o partido apresente um sucessor] são dez dias, e quanto ao político, temos que ter a consciência de que o [programa] eleitoral começa dia 19. O partido está começando a se organizar”.
A tendência do partido, admitiu o governador, é apresentar um candidato próprio para as eleições presidenciais. “A tendência é ter candidato próprio e isso deve se confirmar. Mas não posso adiantar nada com relação a isso, porque depende das conversações que vamos iniciar a partir de agora”, disse. “Tenho a convicção e certeza de que o PSB vai encontrar o melhor caminho para suceder o candidato Eduardo Campos”, acrescentou.
Essa decisão, segundo ele, será tomada pelo partido e não pela comissão executiva, o órgão de direção dos partidos. “A executiva é quem coordenará, mas os deputados é que serão ouvidos, os governadores e senadores e as principais lideranças nos estados, que é para ter a decisão de uma ampla maioria”.
Agência Brasil
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