A vítima, que foi morta no dia 12 de maio, foi abordada em frente ao prédio onde morava, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, após voltar de uma visita a um paciente na noite do dia 12, no Hospital Português, no bairro do Paissandu, e do Hospital de Câncer, em Santo Amaro. O corpo de Artur foi encontrado às margens da BR-101, em Comporta, Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife.
O médico Cláudio Amaro Gomes, 57 anos, colega de trabalho de Artur, foi apontado pela polícia como o mandante do crime. Cláudio Júnior, Flávio e Lyferson foram acusados de execução. O último envolvido, o comerciante Jailson Duarte Cesar, 29, teria intermediado o contato entre Cláudio Júnior, Lyferson e Flávio, mas não participou da execução. Este último foi o responsável por atirar na vítima.
Nesta quinta-feira, o comerciante Jailson Duarte afirmou ser inocente durante uma coletiva de imprensa, em Candeias, na Zona Sul do Recife. O acusado estava acompanhado de quatro advogados. Nesta tarde, ele foi se apresentar no Forúm de Jaboatão dos Guararapes, mas o inquérito não estava com a juíza. De acordo com Jailson Duarte, ele apenas apresentou Lyferson Barbosa da Silva, 32, para Cláudio Gomes Júnior, 32, para que Cláudio facilitasse a compra de um carro em uma concessionária.
No dia 3 de junho, a polícia prendeu Cláudio Amaro e o filho suspeitos de envolvimento na morte de Artur, que foram encaminhados ao Centro de Triagem de Abreu e Lima (Cotel). Desavenças profissionais entre a vítima e o colega de profissão foram as motivações para o crime. Artur era um profissional admirado pelos colegas e pacientes e havia trabalhado no Hospital das Clínicas (HC), da UFPE, chefiado por Cláudio Amaro Gomes.
Jornal do Commercio
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