“As pessoas que já trabalharam com ele me ligam para saber notícias. Mas o Guilherme pediu para não receber mais visitas, porque ele não quer que as pessoas o vejam nesse estado”. O Ministro da Marinha no governo João Figueiredo conta que, antes da internação, cuidou do filho em casa durante cinco anos. Ele relata que os quatro filhos herdaram a doença da mãe. “Dos que estão vivos, ele e a irmã estão enfermos. Na última novela que ele fez (‘América’, em 2005), já não estava bem, trabalhava se segurando nos móveis. As pesquisas médicas continuam, mas ainda não descobriram o antídoto para neutralizar os sintomas. A prioridade em achar a cura dessa doença não é tão grande quanto para o Alzheimer ou o Mal de Parkinson, que são mais divulgadas”, lamenta.
Segundo Alfredo, os amigos de Guilherme tentam se manter informados sobre seu estado de saúde. “As pessoas que já trabalharam com ele me ligam para saber notícias. A Glória Perez é muito amiga dele e vinha visitá-lo quando ele estava em casa. Mas o Guilherme pediu para não receber mais visitas, porque ele não quer que as pessoas o vejam nesse estado”. Alfredo conta ainda que visita o filho “dia sim, dia não” e que o ator assiste televisão no quarto do hospital, revendo também alguns programas dos quais participou, como o “TV Pirata”, lançado em DVD e reprisado recentemente no canal Viva. “Ele assiste sempre aos programas que fez e fica com os olhos cheios de água. Ele era alto, robusto, cheio de vida, agora ficou assim”, estristece-se Alfredo, sem perder as esperanças e sequer pensar em deixar de estar ao lado do filho nesses momentos difíceis. “Tenho uma saúde muito boa e Deus me deu forças para enfrentar essa situação”.
Varela Notícias
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