Acidente aconteceu por volta das 13h30 deste sábado (30)
O G1 publicou que três pessoas tinham morrido. A informação sobre a terceira morte foi passada pela assessoria de imprensa do Hospital Evangélico de Curitiba, que corrigiu a informação às 15h30.
Pelo menos quatro pessoas estavam a bordo – duas morreram na hora. Segundo os bombeiros, o piloto e o copiloto do avião morreram.
O Hospital Evangélico, para onde foi levado um dos ocupantes da aeronave, chegou a confirmar que ele havia morrido no hospital. Porém, depois, informou que a vítima foi reanimada e estava no centro cirúrgico. Este ocupante é sobrinho do deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PMDB), que confirmou ao G1 se tratar do sobrinho mais velho dele, de 51 anos de idade. De acordo com o deputado, a família também chegou a ser informada sobre a morte de Sílvio Roberto Romanelli.
O outro ocupante da aeronave ficou ferido e foi encaminhado para o Hospital do Trabalhador. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), responsável pelo hospital, o homem está em estado grave. Ele está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com múltiplas faturas na face, no quadril, na coluna e no tórax.
Na casa estavam duas mulheres e uma criança. Elas não se feriram.
"Acredito que ele tentou levantar, mas não deu certo. Ele bateu no poste e, acho que foi por isso que ele não entrou dentro de casa, não quebrou a parede. Logo depois ouvimos a explosão. Estávamos na cozinha e ouvimos o barulho. Pensei que tivesse sido um acidente com um carro, mas na hora que cheguei na sala vi uma parte da asa e só pensei em pegar a minha mãe e a minha filha para sairmos de casa. A hora que pegou fogo já tínhamos saído", disse uma das moradoras da casa Elisabete Pascoal do Rosário.
Em entrevista ao G1 por telefone, o dono da aeronave, Marcelo Montezuma, afirmou que o avião já tinha feito duas viagens neste sábado. Pela manhã, ele, a esposa e filha decolaram de Londrina para Maringá, que també, fica no norte do Paraná, para participar de uma feira de aviação. Na feira, o piloto e o sobrinho do deputado emprestaram o monomotor. “O piloto e o Silvio pediram a aeronave porque precisavam levar dois atletas para um campeonato de sinuca em Curitiba. Assim que deixassem os atletas, retornariam para Londrina com outras duas pessoas”, disse Montezuma.
O proprietário da aeronave ainda afirmou que o piloto era um profissional experiente com muitas horas de voo, e que o avião tinha passado por manutenção há pouco mais de 20 dias. “O avião não tinha nenhum problema mecânico ou técnico, estava tudo certo. Inclusive na hora que eles decolaram a condição climática era favorável. Não sei o que pode ter acontecido”, pontua Marcelo Montezuma.
O Centro Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos no Paraná vai investigar as causas do acidente.
G1 PR
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