Marcus Mota ensina como produzir filmes com poucos recursos (Foto: Alfredo Moreira/Divulgação)
“Nós percebemos, em conversas com diretores de escolas do bairro que há oportunidades de ocupação e renda para os jovens dentro da própria comunidade, mas que eles precisam enxergar essas possibilidades e se preparar para vivenciá-las de uma forma organizada e profissional”, explica a gestora do projeto, Marianita Mendonça, sobre a escolha do bairro Santa Maria que é um dos maiores e mais populosos da capital sergipana.
O trabalho no colégio Albano Franco é um piloto do projeto no Município e inclui palestras e cursos sobre empreendedorismo para mostrar aos jovens as possibilidades de inclusão social e acesso ao mercado de trabalho por intermédio de um negócio próprio.
“Essa é uma proposta que vai além do pedagógico, porque dá aos nossos alunos uma visão motivadora da sua comunidade, ampliando suas perspectivas de sobrevivência e, principalmente, de crescimento pessoal e profissional”, afirma diretora da escola, Otília Ferreira.
Além disso, serão realizadas oficinas de audiovisual para a produção de filmes sobre temas que reforcem a autoestima dos jovens e sua relação com a comunidade. “Trabalhamos nas oficinas noções básicas de produção de um filme de baixíssimo orçamento usando os recursos que eles dispõem como máquina fotográfica e aparelho celular”, explica o instrutor das oficinas e microempreendedor individual formalizado sob orientação do Sebrae, Marcus Mota.
Participam do projeto cerca de 130 alunos entre 14 e 17 anos, classificados pelo Sebrae como potenciais empreendedores, além dos familiares. Alguns deles já desenvolvem atividades como artesãos, cabeleireiras, costureiras e receberão orientações para administração e formalização de seus negócios.
Fonte: Unidade de Desenvolvimento Territorial Sebrae/SE em Portal do Desenvolvimento
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