A informação de tentativa de suicídio foi confirmada por servidores do próprio Tribunal, que teriam presenciado a ação do militar.
Após ser baleada, a vítima foi levada ao HGE, em um veículo modelo Polo. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada, mas, quando chegou ao local, o militar já havia sido socorrido.
Informações passadas por testemunhas dão conta de que o tiro atingiu a testa e saiu por trás da cabeça. De acordo com o desembargador Tutmés Airan, o militar teria falado em sequestro. "Ele falou que a mulher e o filho tinham sido sequestrados, mas isso não foi confirmado porque o filho trabalha no Tribunal e está aqui", disse Tutmés.
De acordo com colegas de farda, sargento Silva passa por problemas psicológicos e pessoais. Após o ocorrido, o militar afirmava que "era inocente e que estava pagando sem dever, mas só queria os filhos bem". A vítima trabalhava como agente de segurança do desembargador João Luiz Azevedo Lessa.
Os desembargadores chegaram a discutir a retomada da sessão para a escolha do novo desembargador. Washington Luiz divergia dos demais pares, alegando "ser necessário o retorno das atividades". Já o desembargador João Luiz citou que a sessão "deveria ser suspensa porque o caso envolveu um colega". A desembargadora Elisabeth Carvalho pediu a palavra e disse que o Pleno não poderia agir com indiferença ao fato ocorrido e disse ainda estar chocada. Ao final do debate, a Corte decidiu pelo encerramento das atividades.
Estado de saúde
A assessoria de comunicação do HGE informou ao portal Gazetaweb que o militar foi submetido a um raio-X e, em seguida, retornou à área vermelha. A equipe médica alegou que o disparo foi de raspão, visto que não foi encontrado nenhum projétil alojado na cabeça do paciente. No momento, ele é avaliado por um buco-maxilar e um oftalmologista, e aguarda a chegada de um neuro-cirurgião.
Gazeta Web
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