O pai adotivo do atacante Carlos Tevez , Segundo Tevez, foi libertado por volta das 13h40 (de Brasília) após permanecer 8 horas em poder de sequestradores. Ele foi sequestrado em Morón, na província de Buenos Aires. A vítima foi interceptada nesta manhã enquanto dirigia o seu carro. Informações da polícia dão conta que ele foi levado por três homens armados em seu próprio veículo. De acordo com o advogado da família, o pai do atleta foi encontrado na capital federal.
O secretário de Segurança da Argentina, Sergio Berni, informou que a família pagou resgate para que a vítima fosse libertada. Segundo ele, esse é o protocolo, em que é prioritário se preservar a integridade da vítima.
Durante a tarde desta terça-feira, seguiram as buscas pelos sequestradores. O secretário disse que a presença policial nas ruas ajudou no desfecho do caso. Segundo informações da polícia o sequestro se deu "por acaso", já que intenção inicial era apenas levar o veículo. Quando viram os documentos da vítima e perceberam se tratar do pai do jogador argentino, os ladrões decidiram sequestrá-lo.
Depois disso, o veículo roubado foi abandonado e a vítima transferida para uma caminhonete. Durante as oito horas do sequestro, o pai de Tevez permaneceu dentro dessa caminhonete, circulando pela cidade. Ao ser libertado, ele tomou um táxi para retornar à sua residência.
Não há informações se o resgate, de 2 milhões de pesos (R$ 540 mil) teria sido pago. O advogado da família, Gustavo Galasso, afirmou que o pai do atleta foi libertada em segurança e se encontra em casa. No período, foram feitas duas ligações para a família pedindo resgate: uma para a casa de sua nora e outra para um familiar.
Após a liberação de Segundo Tevez, o governador de Buenos Aires, Daniel Scioli, disse que agora a busca é pelos sequestradores. Durante o dia ele chegou a exigir que os sequestradores soltassem o pai do jogador. Scioli se referiu a Tevez como um "querido amigo e um ídolo popular".
Nos últimos anos, diversos jogadores argentinos viram seus familiares serem vítimas da violência. Juan Román Riquelme, Maurício Macri, Leonardo Astrada e Pablo Echarrim foram alguns dos atletas que viram parentes serem abordados por bandidos. Tevez atuou pelo Corinthians, onde foi ídolo da torcida entre 2005 e 2006.
Uol
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