Foto: José Marques/Secom-PB
Realizada em conjunto com Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), a pesquisa considerou indicadores como acesso a bens duráveis, consumo de carne, bancarização, desenvolvimento de poupança e aquisição de meios de transporte. A segunda edição do livro “Cinco anos de Agroamigo – Retrato do público e efeitos do Programa acaba de ser lançada, com atualizações referentes à quantidade de operações e valor desembolsado pelo programa até 2012.
“Quando se comparam os agricultores com mais tempo de exposição ao Programa com os recém-ingressos, os resultados mostram que os primeiros tiveram aumento de estoque de animais em 18%, bem como produção agrícola 28% superior aos que estão iniciando suas atividades com o Agroamigo”, afirma o Abramovay, na apresentação do estudo.
40% possuem poupança
A base de dados considera agricultores familiares mais pobres, enquadrados no Grupo B do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com renda anual bruta não ultrapassava, à época, R$ 6 mil. Dois terços dos cerca de 1,6 mil entrevistados recebiam o Bolsa Família, do Governo Federal.
“Se o quadro geral é de pobreza (de renda, de condições domiciliares e educação), isso não impede que uma parcela significativa das famílias beneficiadas pelo Agroamigo, mais de 40% em nossa amostra) declare fazer poupança”, afirma Abramovay, acrescentando que o Programa contribui para o aumento da bancarização no meio rural e ao acesso a modalidades de seguros de vida e relativos à safra.
Participaram os pesquisadores Mauro Rodrigues Júnior, Gabriel de Abreu Madeira (USP), Marcos Falcão, Iracy Soares Ribeiro e Renato Santos (Etene).
Fonte: Ascom BNB
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