Menina foi encontrada morta em matagal
Mãe confessou morte da filha
Em março, a avó de Maria Clara procurou a polícia para registrar um Boletim de Ocorrência (BO) informando que a mãe e filha estavam desaparecidas desde fevereiro, mas as investigações apontaram que a mulher teria mudado de residência. No último dia 24 de julho, Adão Ramos do Nascimento, avô de Maria Clara, voltou a procurar a polícia e informou que não tinha notícias das duas. Ele informou que elas poderiam estar com Giulia, uma mulher que a filha havia conhecido em uma igreja evangélica. O avô suspeitou que elas pudessem ter sido sequestradas.
O delegado Pedro Fernandes disse que, com base nas informações, a polícia iniciou novas investigações e localizou o paradeiro de Vanessa e Giulia, que foram presas em locais diferentes, mas confessaram ter matado a menina em um ritual. Para a polícia, elas disseram que Maria Clara foi colocada dentro do porta-malas de um carro para dormir e que isso faria parte do ritual. A criança teria ficado seis horas no interior do automóvel e acabou morrendo por asfixia.
Essa versão, no entanto, não convenceu a polícia, que solicitou novos exames nos restos mortais da menina para identificar a real causa da morte. “A Polícia Civil não constatou que o óbito tenha ocorrido dessa maneira. O espaço do veículo é muito aberto para [a menina] ter morrido por asfixia”, disse o delegado Edgar Santana, que também participa das investigações junto com outros três delegados. Ainda ontem, quatro pessoas foram ouvidas, entre elas o pai biológico da criança, que é separado da mãe, e o avô materno.
Gazeta do Povo
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