O projeto, que teve aval da prefeitura, não previu o uso de aço suficiente para suportar o peso demandado.
O responsável pela perícia técnica da obra recomendou a implosão da outra alça do viaduto, executada com a mesma falha.
A queda do viaduto ocorreu no dia 3 deste mês, na Avenida Pedro I, uma das vias de acesso ao Aeroporto de Confins e ao Estádio Mineirão. No acidente, morreram duas pessoas e 23 ficaram feridas. Foram atingidos micro-ônibus, um carro e dois caminhões.
Em entrevista concedida nesta tarde, a construtora responsável pelas obras do viaduto recomendou que o local continue isolado, já que a segunda alça foi concebida e executada com as mesmas falhas da alça que desmoronou no início do mês.
Na entrevista, Catão Francisco Ribeiro, responsável pela perícia técnica da obra, recomendou a implosão da outra alça do viaduto. “O projeto executivo estrutural da fundação e do bloco do Pilar P3 foi equivocado e não atende aos esforços solicitantes previstos para a situação construtiva da obra“, divulgou em nota a construtora.
O viaduto estava em fase de acabamento e seria entregue no final deste mês.
Agência Brasil
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