No momento da emboscada, os militares realizavam um recuo tático de uma posição na província de Raqa, ao norte, cenário desde a véspera de combates de uma violência sem precedentes entre os dois lados.
Os confrontos das últimas 24 horas entre o exército e os jihadistas do Estado Islâmico (EI) no norte da Síria deixaram 74 mortos, segundo divulgou mais cedo nesta sexta o OSDH. A maioria das vítimas era de combatentes.
O EI, que no final de junho anunciou a criação de um "califado" islâmico entre Síria e Iraque, controla amplas zonas desses dois países e tenta expandir sua hegemonia.
Na véspera, o EI lançou ataques contra as províncias de Raqa (norte), Hasaka (nordeste) e Aleppo (norte), segundo o OSDH, que se baseia em uma rede de fontes civis, médicas e militares.
Em Aleppo, também foi registrada explosão, depois que um helicóptero, supostamente do governo sírio, jogou um barril bomba no bairro de Sakhour.
Este é o primeiro choque desta magnitude entre o EI e o regime. Os dois combatem os insurgentes que há três anos tentam derrubar o presidente Bashar al-Assad.
Na quinta-feira (24), os combates também explodiram pela primeira vez entre rebeldes sírios e combatentes da Al-Nosra, o braço sírio da Al-Qaeda e até agora o principal aliado dos grupos rebeldes islamitas que tentam há mais de três anos derrubar o regime de Assad.
Estes confrontos inéditos tornam mais complexo este conflito entre rebeldes e regime, e agora também entre rebeldes e jihadistas ultrarradicais do EI.
"Os confrontos entre Al-Nosra e os rebeldes começaram no início de julho, mas a batalha mais sangrenta ocorreu há uma semana, na região de Khisr al-Shughur, na província de Idleb (noroeste)", indicou Rami Abdel Rahman, diretor do OSDH.
"Esta batalha deixou dezenas de mortos entre as fileiras da Al-Nosra e da Frente de Revolucionários da Síria (FRS), uma coalizão de insurgentes moderados.
G1 Mundo
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