Eduardo Campos em entrevista a Assis Ramalho
Mesmo cuidando da campanha presidencial, Eduardo Campos se comprometeu a voltar “quantas vezes preciso for” a Pernambuco para acompanhar seu candidato, que por nunca ter disputado uma eleição sofre com o desconhecimento da maioria dos eleitores. Há um receio na Frente Popular de que Paulo Câmara não consiga vencer a barreira sem a ajuda do padrinho político. Anunciado como pré-candidato quatro meses atrás, Paulo não desenvolveu como o esperado nas pesquisas internas, ainda que tenha entrado num ritmo intenso de agendas partidárias e políticas.
Eduardo Campos cumpre agenda pela manhã no Distrito Federal, onde caminha na cidade de Águas Lindas, Goiás, ao lado de Marina Silva, sua candidata a vice, e Rodrigo Rollemberg, candidato a governador. Às 14h, tem uma reunião com os presidentes estaduais do PSB, ainda em Brasília. Depois vem para Pernambuco, onde participa do único ato público de Paulo Câmara previsto para hoje.
A Frente Popular contabilizou uma “baixa” política na Região Metropolitana do Recife (RMR). O prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Vado da Farmácia (PSB), trocou de lado e anunciou seu apoio à chapa do PTB, liderada pelo senador Armando Monteiro. O gestor é rompido com o ex-prefeito Lula Cabral (PSB), que mantém relação de confiança com Eduardo. Paulo Câmara não se abalou, dizendo que contava com o apoio de Lula e do grupo de Elias Gomes, do PSDB. “Ele resolveu não discutir 2014, quer discutir 2016”, disse.
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