Alceu Valença e seu Djalma
O Varredor da Má Notícia
Ao chegar, ontem, no aeroporto do Recife, um funcionário da Infraero vem ao meu encontro agradecer um texto que publiquei aqui há alguns dias, quando elogiei o perfeito funcionamento dos aeroportos. “Saí do setor elétrico, onde trabalho, para ajudar no receptivo. Estou dando minha contribuição para que o Brasil seja bem visto lá fora...”.
Na noite de ontem, em Olinda, eu, Alceu o caminhador, resolve comer um crepe de banana com canela na Praça de São Pedro. O vento soprava fresquinho e mandava às favas o meu enfado. Em plena segunda-feira, a creperia fervilhava! Um parlatório em todos os idiomas parecia aos meus ouvidos uma Torre de Babel. As garçonetes de sorrisos escancarados arranhavam algumas palavras em inglês, francês e espanhol. Aparece um amigo que não consegue lugar e confessa: “Apesar da falta de cadeiras, eu que era contra a Copa, dou meu braço a torcer...”. Eu mesmo, que estava torcendo contra o Brasil, faço minha mea culpa. O país está bombando de alegria. É uma confraternização da gota serena!!!!
Ao sair do restaurante, encontro seu Djalma com seus fartos bigodes que não conseguem esconder o seu sorriso. “Alceu, sou primeiro a lhe dar os parabéns pelo seu aniversário. O negócio é a gente trabalhar com amor. Eu uso minha vassoura para limpar essa cidade com o mesmo amor que você faz seus shows. Ah, se todo mundo pensar como a gente...” . Respondo que a sua vassoura é o meu microfone. Hoje, no dia do meu aniversário, desejo a todos a sabedoria e o bom astral de Seu Djalma!
Reprodução Facebook Alceu Valença
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