Professores da rede particular de PE decidem não entrar em greve

Contra-proposta do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino foi aceita.
Categoria aceitou reajuste salarial de 7,2%.

Após assembleia realizada nesta quinta-feira (5), na sede do Sindicato dos Professores (Sinpro), em Santo Amaro, Centro do Recife, os professores da rede particular de ensino de Pernambuco aceitaram o acordo proposto pelos donos de escola após quatro rodadas de negociações entre o Sinpro e o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Pernambuco (Sinepe). A categoria conseguiu manter 25 direitos pedidos, como indenização especial para quem é demitido no meio do ano letivo, além de bolsas de estudos para os filhos dos docentes. A assembleia também foi feita nas subsedes de Caruaru(Agreste), Petrolina (Sertão) e Limoeiro (Ageste).

O coordenador Geral do Sinpro Pernambuco, Jackson Bezerra, explicou os novos valores do piso dos educadores. "Piso de nível 1, para quem ensina na educação infantil, ficou em R$ 7,30. Já o de nível dois, para os professores do ensino fundamental II até o ensino médio, é de R$ 8,40", informou.

Apesar dos cerca de 25 mil professores dos colégios particulares terem pedido um reajuste salarial de 12%, os patrões ofereceram 7,2% de aumento, que foi aceito na assembleia. A última reunião entre os donos de colégios e a categoria foi feita na quarta (4), começando às 15h e se estendendo até depois das 22h. No dia 23 de maio, a categoria havia entrado em estado de greve.

G1 PE