Foto: Wagner Ramos/Folha-PE
De acordo com a recomendação conjunta, assinada pelas promotoras de Justiça Áurea Rosane Vieira e Eleonora Marise Silva Rodrigues, o Inquérito Civil nº34/2013 também investiga os problemas relacionados à estrutura física e local de funcionamento da unidade educacional. O Laudo Pericial, realizado no ano passado, previa o isolamento da área localizada próxima à encosta e a execução de estrutura de contenção para a barreira.
Ainda segundo o documento, o Relatório de Engenharia da Secretaria Executiva de Defesa Civil constatou que a quadra e a biblioteca da escola estavam interditadas em decorrência de deslizamento do talude superior que atingiu a quadra e as paredes das salas de aula, o que fez com que a situação da escola fosse considerada como Risco Alto (risco 3).
Em resposta, a Empresa de Urbanização do Recife (URB/Recife) informou que seriam executados serviços de proteção da talude, de acordo com projeto fornecido pela Secretaria de Infraestrutura. Porém, após seis meses, a Secretaria de Educação alegou que os serviços são de responsabilidade da Secretaria de Infraestrutura juntamente com a URB.
Diante do impasse, foi recomendado que haja suspensão da oferta de ensino por parte da escola, com a obrigação de assegurar o direito à educação das crianças que deverão ser encaminhadas à outras unidades da rede municipal de ensino, até a conclusão das obras de contenção da encosta.
As Secretarias devem informar se aceitam ou não os itens da recomendação, no prazo de dez dias. E a Secretaria de Educação deverá, ainda, informar as providências tomadas sobre a suspensão das aulas e a garantia de vaga às crianças em escolas próximas à suas residências.
MPPE
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