Foto: Alexandre Albuquerque/Divulgação
A educação foi um tema bastante discutido entre os participantes da plenária. Para a professora Fátima Santos, não há suporte educacional para os profissionais do ensino médio público. “Não temos infraestrutura escolar. Os professores também não têm acesso à formação, nem à qualificação”, pontuou. “O Estado de Pernambuco precisa melhorar a qualificação das escolas técnicas. Os alunos ficam desocupados no período da tarde”, acrescentou o projetista Alvino Cruz.
A professora Maria José Duarte discutiu sobre a falta de assistência à saúde em Ipojuca e propôs investimentos no setor. “A cidade precisa construir um hospital infantil. Além disso, o sistema de saúde de Ipojuca também é carente de exames de radioterapia e as mulheres precisam ir ao Recife para realizar exames de mamografia”, sugeriu. “A população precisa de acesso a bens e serviços, dentro de um sistema que beneficie a todos”, completa a estudante Melissa Nascimento.
O saneamento básico também foi um tema que mereceu a atenção dos participantes. “É uma vergonha que Ipojuca não tenha saneamento básico decente. A praia de Porto de Galinhas, conhecida internacionalmente, revela a falta total de saneamento”, protestou a professora Ana Lúcia Almeida.
Para Armando Monteiro, o amplo processo de audiência e escuta para receber as sugestões e indicações devem construir um programa de governo que traduza os anseios, aspirações e as demandas de toda a sociedade de Pernambuco. “Estivemos em todas as regiões de Pernambuco. Portanto, depois desse 13° encontro, posso dizer que nós temos uma extraordinária demonstração do sentimento e dos problemas que vão nos ajudar a construir um programa que seja essencialmente democrático e que possa nos oferecer uma direção para que Pernambuco avence de forma verdadeira nos próximos anos”, afirmou o pré-candidato a governador.
Armando Monteiro também chamou a atenção para dados significativos sobre a renda familiar dos pernambucanos. “Infelizmente, os indicadores socioeconômicos de Pernambuco ainda nos deixam constrangidos ao saber que o Estado está mal na educação, além de 27% da população possuir uma renda domiciliar per capta de menos de R$ 140. Isso significa que essa parcela de cidadãos está inserida na linha de pobreza”, apontou.
O Pernambuco 14 já percorreu todas as microrregiões do Estado, com edições nas Matas Sul e Norte, os agrestes e sertões. O evento também já esteve na Região Metropolitana Norte, em Igarassu, e em Ipojuca. Na segunda-feira (9), o projeto chega à sua edição de número 14, no Recife, capital do Estado.
Assessoria de Imprensa de Armando Monteiro
Crédito da foto: Alexandre Albuquerque/Divulgação
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